Transferência dos feirantes que ocupam área na região do Verdão para outro local é uma das promessas de Mendes para ajudar nas obras da Copa.
ANDRÉA HADDAD
Com críticas veladas ao antecessor Chico Galindo (PTB), o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) pretende executar de forma imediata 10 ações voltadas a preparar a cidade para receber partidas da Copa do Mundo de 2014. Os dados foram obtidos pelo socialista nesta quarta (23), em reunião com o secretário extraordinário da Copa do Mundo de 2014 (Secopa), Maurício Guimarães, na sede da pasta.
“São ações que já deveriam ter sido feitas, mas infelizmente [não foram]”, deixou escapar o prefeito. Mauro tem até segunda (28) para analisar as informações e remeter um posicionamento oficial à Secopa.
Entre as medidas a serem tomadas que mais preocupam o prefeito está a transferência dos feirantes da região do Verdão. “Precisamos fazer a transferência para liberar o local a fim de que a Secopa execute as obras”. Mauro reclama que o novo terreno reservado para a finalidade foi vendido pela prefeitura.
“Tem um terreno próximo que foi vendido pela prefeitura e é onde estava programada a construção de um Batalhão, uma Delegacia de Defesa do Turista, de Marcas e Patentes, além de praças. Como a área foi vendida, vamos ter que analisar juridicamente o que pode ser feito o mais rápido possível”.
Mauro disse que vai buscar uma alternativa imediata, pois se trata de um empecilho que pode atrasar os trabalhos da Secopa. “Se formos seguir a metodologia prevista inicialmente, vamos transferir estes caras só no final do ano e isso vai complicar muito o cronograma da Secopa nas medidas programadas”.
Questionado sobre críticas feitas no passado pela suposta ausência da Prefeitura de Cuiabá nas ações da Secopa, Mauro desconversou. “Independente do que tenha acontecido no passado, seremos parceiros da Secopa e do Governo do Estado numa série de obras e ações que precisamos fazer até o dia 13 de julho. Criamos uma agenda de trabalho”.
Outros compromissos assumidos pelo prefeito com a Secopa são a assinatura da Lei Geral da Copa, prevista em todas as instâncias do Executivo para uniformizar as ações, a escolha do modelo da calçada a ser empregada no trajeto do VLT, a indicação de representantes dos conselhos das Câmaras Setoriais, a implementação da taxa de interdição do trânsito, a remoção dos feirantes do Verdão, e a isenção tributária para a obra do VLT.
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