Morreu na sexta-feira (11) no Hospital Jardim Cuiabá, o garotinho que hoje estaria completando três anos de idade, vítima de uma brutalidade sem limites. O menino foi espancado, torturado e violentado sexualmente em Tangará da Serra (Médio Norte, a 280 quilômetros de Cuiabá).
Os pais do menino estão presos como principais resposnáveis pela violência. O corpo da pequena vítima está sendo liberado neste momento pela equipe de investigadores chefiada pelo delegado Antonio Carlos Garcia de Mattos, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
O menino J.P.P.S. de três anos, segundo a Polícia, foi vítima de tortura e abusos sexuais, supostamente praticados pelos pais Fernando Bruno Pereira, de 21 anos, pela mãe, Luziane da Silva Rodrigues, de 27 anos. O casal e a criança são moradores de Tangará da Serra. Depois dos abusos sexuais e da violência sem limite que o levou à morte, o menino veio para Cuiabá no primeiro dia deste ano.
Depois de passar alguns dias no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), o menino foi transferido para o Hospital Jardim Cuiabá, em estado grave. Dois dias depois ele teve a morte cerebral anunciada e passou a viver através de aparelhos.
A criança já chegou à Capital muito grave. Depois de ser atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na noite de domingo (30 de dezembro) do ano passado, quando deixou a casa da família no Jardim Califórnia já entubado.
Em uma suposta falsa notícia crime, os pais do menino alegaram que ele havia sofrido a convulsão depois de uma queda no banheiro. O conselho tutelar de Tangará da Serra foi acionado pela médica que assumiu o plantão da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital infantil.
O crime ainda está sendo investigado, mas os pais do menino estão presos e a Justiça já determinou a perda total da guarda da criança. Com a morte do menino, os pais estão sendo acusados de vários crimes: falsa notícia crime; tortura, violência sexual contra vulnerável, com agravante dos pais que teriam que dar segurança serem os acusados, e agora homicídio triplamente qualificado.
Caso sejam condenados, os pais podem pegar de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado apenas pelo homicídio, além de outras penas que podem chegar a mais de 50 anos de reclusão.
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Fonte: Midiamax





