Gabriela Galvão
O prefeito prometeu anunciar como vai funcionar o plano de emergência elaborado junto ao secretário de Saúde Kamil Fares (PDT) e colocá-lo em prática nos próximos dias. Garantiu ainda cortar orçamento de outros setores para efetuar as adequações que considerou necessárias na obra da UPA. “Não dá mais para fazer uma obra apertada. Não tem centro cirúrgico. Tem que ter qualidade para as próximas décadas”.
Além do atraso na obra da unidade, que para Mauro não deve ficar pronta em menos de quatro meses, ele também constatou a precária manutenção da policlínica do Planalto, com ambiente inadequado, mofo, fungos, infiltração e sujeira nos arredores. Dessa forma, conforme o prefeito, vai determinar que a secretaria de Obras crie uma equipe permanente para pequenos reparos, que serão inclusos no plano emergencial. Ainda afirmou que solicitará a limpeza dos terrenos das policlínicas, postos de saúde e escolas. “É um absurdo o mato deste tamanho ao lado de uma unidade de saúde”. Na policlínica do CPA I, cuja reforma foi entregue há poucos dias, o maior problema encontrado foi o déficit de profissionais.
Mesmo com as críticas, o socialista evitou atacar diretamente seu antecessor Chico Galindo (PTB). De acordo com ele, não se deve mais falar no passado. “Agora a gestão é minha e tenho coragem e disposição para enfrentar esses problemas e tomar medidas dolorosas caso seja necessário, doa a quem dor. Só não pode doer na população”.
Na mesma linha, o prefeito ponderou que o aumento da tarifa do transporte coletivo e o programa Poeira Zero - ações de Galindo - existe contrato e ele vai seguir a legislação. Caso haja problemas, devem ser averiguados pelos vereadores e pelo Ministério Público.