É Justo que ajuda a ganhar tem que ajudar a governar:PTB de Galindo pode emplacar líder de Mauro Mendes na Câmara


Júlio Pinheiro e Leonardo de Oliveira estão no páreo pela liderança

Thiago Bergamasco/MidiaNews
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Leonardo de Oliveira e Júlio Pinheiro disputam a liderança do governo
LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O PTB do ex-prefeito Chico Galindo pode emplacar o líder do prefeito Mauro Mendes (PSB) na Câmara de Cuiabá. O ex-presidente da Câmara, Júlio Pinheiro, e o “novato” Leonardo de Oliveira, que foi suplente na legislatura passada, articulam para assumir o posto.

A sigla não fez parte da coligação de Mendes nas eleições, mas vários candidatos a vereador do PTB o apoiaram desde o primeiro turno – é o caso de Leonardo. Outros aderiram de fato à campanha de Mendes somente no segundo turno, como Júlio Pinheiro e Galindo. O fato de o PTB ter a maior bancada do Legislativo municipal, com quatro vereadores, fortalece os planos de ambos de conquisar a liderança.

Tanto Pinheiro quanto Leonardo, ao dar entrevistas, negam interesse na posição. Nos bastidores, porém, as articulações seguem intensas. “Não tenho essa pretensão de ser líder. Mas se houver o convite por parte do Mauro, vou pensar”, afirmou Pinheiro, em entrevista recente.

Ele tem circulado constantemente pelos corredores do Palácio Alencastro, e procura se manter próximo a Mendes. A expectativa no meio político era que, após perder a presidência do Legislativo, e ser forçado por Mendes a desistir da disputa e abrir espaço para Adilson Levante (PSB) encabeçar a chapa, Pinheiro recebesse a liderança do governo como compensação.

A manobra visava garantir à base de Mendes o comando da Câmara, mas não funcionou, e João Emanuel (PSD), que pertence à oposição, acabou conquistando a presidência.

Leonardo de Oliveira, por sua vez, trabalha seu nome para o cargo de líder como segunda opção. Segundo o relato de um vereador da base aliada, Leonardo estaria recolhendo um abaixo-assinado entre os parlamentares da base, para respaldar seu nome junto a Mendes. O petebista nega.

“Não tem nada de abaixo-assinado. Na minha opinião, o Mauro tem que escolher para líder alguém com quem ele tenha afinidade, e que tenha trânsito entre os vereadores. Mas eu não corro de desafio, e se ele me chamar, estou pronto para atender”, disse.
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