Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam dois dos três suspeitos de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou Arlen Giovane de Oliveira Pessoa, de 25 anos.
O crime aconteceu na madrugada do último sábado (29), em frente a uma casa noturna, na MT-251, na saída para Chapada dos Guimarães.
A prisão de L.F.F.C. e L.F.A., ambos de 18 anos, ocorreu com a apresentação de um deles na tarde de ontem (3) na DHPP.
Diante da gravidade dos fatos, a delegada entendeu que deveria pedir a prisão preventiva dos dois e, em poucas horas, a Justiça decretou a prisão.
Como um deles ainda estava na delegacia, foi preso ali mesmo. O outro, numa clínica de olhos, em Cuiabá, onde trabalha como pedreiro.
O terceiro envolvido, apontado como a pessoa que atirou na vítima, um adolescente de 16 anos, não foi localizado pelos policiais.
Segundo a delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações, o crime ficou caracterizado como latrocínio, uma vez que os três roubaram o Gol bola, cor grafite, com as rodas esportivas, para retirar os acessórios.
Dois deles, numa Honda Tornado preto, renderam Arlen, que estava com quatro garotas no carro.
O adolescente atirou na vítima, que morreu ao volante. Em seguida, os criminosos retiraram o corpo do rapaz e o jogaram no acostamento. Depois, fugiram na moto e no carro roubado.
O Gol foi deixado num terreno da região do distrito de Sucuri, perto da fábrica da Ambev.
Durante o sábado, os ladrões depenaram o automóvel e o abandonaram depois. A partir de denúncias anônimas, os policiais chegaram até os autores do crime.
Os policiais ainda tentaram localizar os acessórios roubados, mas já tinham sido deixados na casa de um conhecido, que, por sua vez, havia entregue para terceiros.
No interrogatório dos suspeitos, eles disseram que pretendiam roubar um equipamento de som de carro.
Então, ficaram sabendo que naquele trecho da rodovia Emanuel Pinheiro sempre havia “racha de som” e que lá poderiam localizar um carro.
À Polícia, os dois admitiram que não havia a necessidade de atirar, uma vez que a vítima teria dito que sairia do automóvel.





