A questão do preço mínimo do milho deverá ser um dos focos de trabalho do novo secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Neri Geller (PP), que será empossado na segunda-feira (7).
"É inconcebível que no estado de Mato Grosso se venda o milho a R$ 18 e no Nordeste chegue a R$ 50. Quer dizer que tem meios que precisam ser resolvidos, isso passa na questão logística e assim por diante", explicou.
Para Neri, é necessário que se faça uma política de sustentação de preço mínimo que, "contemple o setor e principalmente que contemple a economia. Para que a agricultura possa continuar sendo a grande mola propulsora de superávit da balança comercial", declarou.
"É inconcebível que no estado de Mato Grosso se venda o milho a R$ 18 e no Nordeste chegue a R$ 50. Quer dizer que tem meios que precisam ser resolvidos, isso passa na questão logística e assim por diante", explicou.
Para Neri, é necessário que se faça uma política de sustentação de preço mínimo que, "contemple o setor e principalmente que contemple a economia. Para que a agricultura possa continuar sendo a grande mola propulsora de superávit da balança comercial", declarou.
O secretário reforçou ainda que muitos dos grandes problemas enfrentados pelos produtores e que precisam ser revistos passam pelo Plano Safra. "Um deles, por exemplo, é a questão do custeio dos recursos oficiais, descentralizar para que as regiões que necessitam de mais recursos oficiais para baratear os custos seja implementado de forma que chegue na ponta", pontuou.
Implementação do seguro agrícola e estoque regulador são algumas das outras demandas citadas pelo agricultor. A orientação do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, segundo Neri, é fazer uma política de regionalização.
"Uma política agrícola que contemple através de créditos especiais do plano safra e a segurança jurídica, implantação do código florestal", disse.
Neri foi indicado ao cargo pela bancada federal de Mato Grosso, coordenada pelo deputado Homero Pereira (PSD), que também integra a bancada ruralista. As articulações ganharam corpo a partir de novembro passado.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial, em despacho da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman





