O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou nesta segunda-feira (1º.08), que a primeira-dama Marcia Pinheiro (PV), contata para 1ª suplência do pré-candidato ao Senado, deputado federal Neri Geller (PSD), não estará num palanque aberto do governador Mauro Mendes (União).
A declaração foi feita durante questionamentos da imprensa, que considerou a hipótese da federação PT, PV e PCdoB não lançar candidatura ao Governo e Marcia permaneça na primeira suplência. Sobre a hipótese, Emanuel foi direto: “mas aí a Márcia não será suplente!”
“Eu jamais vou deixar passar para sociedade, eu jamais faria isso, que eu estaria negociando todo nosso posicionamento político, negociando todo questionamento que faço em relação do Governo em defesa da sociedade por uma primeira suplência", declarou Emanuel.
A Márcia não será candidata a primeira suplência nessa grande armação pelo W.O
O prefeito explicou que o embate com o governador Mauro Mendes é fundamental para contrapor às propostas ao Governo, especialmente em defesa do servidor público e que explique e encontre solução para “um Estado rico e um povo pobre”. Segundo ele, o eleitorado irá apontar que “Emanuel negociou tudo por uma primeira suplência”.
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“A luta e perseguição contra os servidores públicos, e a campanha de desmonte contra os serviços públicos, a perseguição contra aposentados, o VLT e o BRT, e o questionamento do Governo mais taxador do Estado, e a defesa do Rio Cuiabá, no combate às hidrelétricas em nosso rio. Tudo são pautas conceituais que tem que ser debatido com a sociedade mostrando onde está nossa divergência do governador do Estado, então, jogar tudo isso fora por um interesse menor, pessoal, jamais”, destacou.
Chapa camarão não vai ter, pelo menos com meu apoio
Com o nome de Marcia Pinheiro, também cotada para disputar o Governo do Estado, Emanuel avaliou ser fundamental que a federação apresente uma candidatura. Para o prefeito, a federação precisa lançar um candidato ao Governo, caso contrário, estaria preparando o W.O. fazendo uma chapa camarão sem a cabeça e só colocando a candidatura de Senado.
“Para ter a primeira-dama de 1ª suplente só se tiver uma candidatura competitiva ao Governo do Estado, então, a gente precisa ter a convicção, a certeza, não podemos ficar nesse mar de dúvidas de que estaria fazendo um jogo, uma articulação para governador, para preparar o W.O., fazendo uma chapa camarão sem a cabeça e só colocando a candidatura de Senado, como uma única pauta importante das eleições em Mato Grosso esse ano, e não é, e nem a primeira-dama vai se prestar a esse papel”, disse.
Sem entrar em detalhes, Emanuel afirmou que hoje a tarde irá apresentar uma proposta à federação. "É uma proposta entre tantas que serão debatidas, é uma proposta para ajudar a definição do processo, que já se afunila por si só em virtude do calendário eleitoral. É uma proposta para o processo, a candidatura é inegociável".
Ainda sobre o Governo, Emanuel também afirmou que a possível candidatura do senador Carlos Fávaro (PSD) ainda não está descartada. "Se o Carlos Fávaro decidir de uma vez ser nosso candidato, ele será nosso candidato, não tem nenhum problema. A adesão do senador precisa acontecer rápida", disse Emanuel, explicando que o grupo está insistindo na candidatura de Fávaro. "Ele disse que não disse, disse que não falou na rádio que não era candidato, ele disse que nunca tinha dito que seria candidato, mas que poderia aventar a possibilidade de ser candidato. Então, estamos insistindo."
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