Por ROBERTO DORES, DN
Mãe de menor de nove anos denunciou caso de pedofilia ao MP. Alegado predador, filho da ama da menina, nega acusações
O homem de 34 anos que está a ser acusado de ter abusado sexualmente de uma menina de nove, pela própria mãe da criança, na Torre da Marinha (Seixal), diz-se vítima de "linchamento popular" e já apresentou queixa na PSP. Hélder Carvalho, desempregado, é filho da ama desta e de outras crianças. Nas imediações das instalações desta creche improvisada - que foi notificada já este ano pela Segurança Social para fechar as portas - foram colocadas folhas A4, onde se avisam "todos os pais" que haverá um "pedófilo à solta". Esta espécie de carta aberta exibe o nome completo do indivíduo e a morada do local.
Hélder Carvalho desmente que tenha abusado da menor. Segundo a denúncia feita pela mãe da menina ao Ministério Público, o homem terá introduzido um dedo na vagina da menina, magoando--a, sendo que o relatório médico do Hospital Garcia de Orta viria a confirmar a existência de um traumatismo no interior do órgão genital. Hélder tem outra versão. Conta ao DN que de facto a menina se magoou na zona das virilhas enquanto brincava com ele, juntamente com outras crianças, "mas daí a eu ser pedófilo vai uma grande distância." Diz que no dia 15 de Outubro, depois do jantar, estava a brincar com alguns meninos, que lhe tinham saltado para as costas, "como tem sido habitual ao longo dos anos." A alegada vítima estava sobre o seu braço esquerdo. "Desequilibrei-me e ela ia cair. Deitei-lhe a mão como pude para evitar que fosse ao chão e acabei por a aleijar. Fiquei mais aflito que e miúda", recorda.
A sua mãe, a ama Luísa Carvalho - conhecida na zona como "tia Luísa" - deu explicações à progenitora da criança, mas a partir desse dia o "descanso acabou". O prédio onde funciona a creche, na sobreloja, foi graffitado com palavras obscenas e cartazes colados em todo o lado. "Estou a ser linchado na praça pública", diz.
Técnicos da autarquia e da Segurança Social já estiveram no local, confirmando de que se trata de uma creche que não preencherá a totalidade dos requisitos legais para se manter de portas abertas. A própria autarquia não teria conhecimento da existência da creche, cuja proprietária foi este ano notificada pela Segurança Social para encerrar as portas.
Fonte: DN http://www.zwelangola.com/ler.php?id=3851
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novembro 04, 2010
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