Juvenal Pereira |
"CPI não tem conotação policialesca", salienta relator Bezerra Jr. |
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia e do Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, vereador Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB), apresentou na reunião desta quinta-feira (06/08) o relatório parcial das atividades.
No documento de 150 páginas foi feita uma retrospectiva dos trabalhos da CPI, que, após a fase de diagnóstico (reflexão contextual e conceitual), vai ingressar na etapa de investigação propriamente dita.
“O relatório estabelece as diferenças entre a metodologia, plano de trabalho e ações entre a CPI que ocorre no Senado Federal e a que ocorre na Câmara Municipal”, comentou Bezerra.
“A discussão da nomenclatura dessa CPI tomou mais tempo do que a gente imaginava. Foi uma discussão acalorada. A alteração de nomenclatura não é preciosismo intelectual. Não houve um entendimento para o estabelecimento de um cronograma para cada sessão”, reclamou.
O relator também voltou a criticar o desatendimento por parte dos representantes do Disque 100 dos convites para que comparecessem à CPI para prestar subsídios. O serviço é da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e recebe denúncias de violência sexual contra menores.
Os integrantes da CPI também se queixaram da indigência de informações e dados vindos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS).
“A CPI não tem conotação policialesca”, completou Bezerra Jr.
Estiveram presentes à reunião os vereadores Marcelo Aguiar (PSC), presidente; Quito Formiga (PR), vice-presidente; Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB), relator; Juliana Cardoso (PT); Sandra Tadeu (DEM); e Floriano Pesaro (PSDB).
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