Mutirão da Cidadania encerra atividades de 2010 em Palmeira dos Índios

Cerca de 70 exames de DNA realizados; quatro municípios circunvizinhos beneficiados
  Ascom - TJ/AL


O Mutirão da Cidadania encerrou, nesta sexta-feira (19), suas ações no ano de 2010, beneficiando a comarca de Palmeira dos Índios e quatro cidades circunvizinhas. O projeto da Escola Superior da Magistratura (Esmal) realizou cerca de 70 exames de DNA, cursos de capacitação para servidores e palestras em três escolas do município; essas últimas, provenientes do programa Cidadania e Justiça na Escola. Ao todo, sete mutirões foram realizados no interior alagoano este ano.

As ações do mutirão se concentraram no Fórum de Palmeira dos Índios, mas contemplam também os municípios de Igaci, Anadia, Maribondo e Quebrangulo. Além dos exames de DNA, o Fórum também sediou o Curso de Processo Penal, ministrado pelo professor Fernando Falcão, com participação do juiz João Dirceu. Ao todo, 28 servidores do Poder Judiciário se submeteram ao curso.

Cidadania e Justiça na Escola

As palestras do programa Cidadania e Justiça na Escola foram realizadas em três escolas do município, trazendo aos jovens da localidade conhecimentos sobre violência, abuso sexual e uso de drogas. As instituições de ensino incluídas na ação foram a Escola Gerson Jatobá, Escola Marinete Neves e Escola Doutor José Sampaio.

Cerca de 60 alunos compareceram à palestra do juiz Sandro Augusto dos Santos, que discorreu sobre o combate ao uso de drogas, na Escola Doutor José Sampaio. O juiz ratificou a importância da aproximação entre Justiça e sociedade.

“Já foi o tempo que o Poder Judiciário restringia sua atuação aos gabinetes, perante processos. É importante que estejamos presentes numa comunidade carente como essa, para tentar passar um pouco das nossas informações, das nossas experiências. Estamos na era da informação, portanto, essa informação precisa ser democratizada e nada melhor do que o Poder Judiciário, através desse projeto bastante salutar, dar uma contribuição no sentido de informar a respeito de temas tão relevantes, como é o caso das drogas”, opinou o juiz.
 
 

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