Branquinho é acusado de promover orgias com adolescentes na sede da Vara do Trabalho de Tefé, no Médio Solimões, onde ele atuava há 14 anos, crime que era de conhecimento em toda a cidade.
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O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), vai analisar o material. Foto: Jair Araújo / 30-06-09
Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) do Senado, que investiga os crimes de pedofilia, marcou para esta
quinta-feira (25), o depoimento do juiz do Trabalho aposentado Antônio
Carlos Branquinho, que está preso em Manaus, acusado de promover orgias
com adolescentes no município de Tefé. Ele será conduzido à força por
agentes da Polícia Federal (PF) até Brasília.
O juiz estava amparado, desde agosto do ano passado, por uma decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o desobrigou a comparecer, enquanto o presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), não prestasse informações sobre a convocação ao Supremo.
No último dia 4, os ministros decidiram seguir o voto do relator, Joaquim Barbosa, que derrubou a liminar decidindo que ele deve comparecer à CPI da Pedofilia, no Senado, com direito de estar acompanhado de seu advogado e de se comunicar com ele durante o depoimento e, ainda, ficar em silêncio para não produzir provas contra si mesmo, nem ser preso por isso.
O mandado de condução coercitiva foi dado pela 4ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, no último dia 17, para que o juiz possa depor, em Brasília, escoltado por agentes federais, uma vez que está preso na carceragem da Polícia Federal, em Manaus, há mais de 15 dias. O depoimento está marcado para as 14h, no Plenário 2 do Senado.
Branquinho é acusado de promover orgias com adolescentes na sede da Vara do Trabalho de Tefé, no Médio Solimões, onde ele atuava há 14 anos, crime que era de conhecimento em toda a cidade. Uma operação da Polícia Federal no município chegou a apreender centenas de vídeos e fotografias que demonstram a conjunção carnal do juiz com as adolescentes.
Em julho deste ano, a Procuradoria Regional da República da 1ª Região ofereceu denúncia contra Branquinho e mais três servidores públicos por facilitação e prática de abuso sexual contra menores. Os servidores Jackson Medeiros e João Batista são apontados como os responsáveis por recrutar as vítimas, por meio de promessas de pagamento em dinheiro ou intimidação, e as levavam até o juiz. A servidora Azenir do Carmo se encarregava de encerrar mais cedo o expediente na Vara do Trabalho, dispensando os demais servidores e evitando qualquer interrupção.
Segundo a denúncia, o fato do magistrado ter influência sobre todos na cidade foi um dos motivos que contribuíram para o crime ter demorado tanto tempo a ser descoberto. A denúncia foi apresentada ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
De acordo com dados da CPI, como juiz aposentado, Branquinho perdeu as prerrogativas de magistrado e a Procuradoria ingressou com pedido de busca e apreensão contra ele. Ao cumprir o mandado, os agentes da Polícia Federal encontraram na casa do juiz, uma arma, mais de 2,5 mil fotografias pornográficas de crianças e mais de 40 mil mídias com imagens de pornografia.
Todo o material está sendo analisado pelo presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), e deverá nortear o depoimento. A denúncia da Procuradoria da República narra, ainda, que ao serem levadas ao juiz, as adolescentes recebiam materiais pornográficos, bebidas alcoólicas, cigarros e eram orientadas a como se comportar nas orgias.
http://www.d24am.com/noticias/amazonas/cpi-da-pedofilia-vai-ouvir-juiz-do-trtacusado-de-promover-orgias-em-tefe/11615
O juiz estava amparado, desde agosto do ano passado, por uma decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o desobrigou a comparecer, enquanto o presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), não prestasse informações sobre a convocação ao Supremo.
No último dia 4, os ministros decidiram seguir o voto do relator, Joaquim Barbosa, que derrubou a liminar decidindo que ele deve comparecer à CPI da Pedofilia, no Senado, com direito de estar acompanhado de seu advogado e de se comunicar com ele durante o depoimento e, ainda, ficar em silêncio para não produzir provas contra si mesmo, nem ser preso por isso.
O mandado de condução coercitiva foi dado pela 4ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, no último dia 17, para que o juiz possa depor, em Brasília, escoltado por agentes federais, uma vez que está preso na carceragem da Polícia Federal, em Manaus, há mais de 15 dias. O depoimento está marcado para as 14h, no Plenário 2 do Senado.
Branquinho é acusado de promover orgias com adolescentes na sede da Vara do Trabalho de Tefé, no Médio Solimões, onde ele atuava há 14 anos, crime que era de conhecimento em toda a cidade. Uma operação da Polícia Federal no município chegou a apreender centenas de vídeos e fotografias que demonstram a conjunção carnal do juiz com as adolescentes.
Em julho deste ano, a Procuradoria Regional da República da 1ª Região ofereceu denúncia contra Branquinho e mais três servidores públicos por facilitação e prática de abuso sexual contra menores. Os servidores Jackson Medeiros e João Batista são apontados como os responsáveis por recrutar as vítimas, por meio de promessas de pagamento em dinheiro ou intimidação, e as levavam até o juiz. A servidora Azenir do Carmo se encarregava de encerrar mais cedo o expediente na Vara do Trabalho, dispensando os demais servidores e evitando qualquer interrupção.
Segundo a denúncia, o fato do magistrado ter influência sobre todos na cidade foi um dos motivos que contribuíram para o crime ter demorado tanto tempo a ser descoberto. A denúncia foi apresentada ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
De acordo com dados da CPI, como juiz aposentado, Branquinho perdeu as prerrogativas de magistrado e a Procuradoria ingressou com pedido de busca e apreensão contra ele. Ao cumprir o mandado, os agentes da Polícia Federal encontraram na casa do juiz, uma arma, mais de 2,5 mil fotografias pornográficas de crianças e mais de 40 mil mídias com imagens de pornografia.
Todo o material está sendo analisado pelo presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), e deverá nortear o depoimento. A denúncia da Procuradoria da República narra, ainda, que ao serem levadas ao juiz, as adolescentes recebiam materiais pornográficos, bebidas alcoólicas, cigarros e eram orientadas a como se comportar nas orgias.
http://www.d24am.com/noticias/amazonas/cpi-da-pedofilia-vai-ouvir-juiz-do-trtacusado-de-promover-orgias-em-tefe/11615
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