Prefeitura promove campanha de combate ao abuso sexual Data da notícia:18/11/2010 Aconteceu ontem, no Teatro Dominguinhos, o lançamento da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que tem por objetivo de combater essa realidade no nosso município. A SEMAS (Secretaria de Assistência Social) de Ji-Paraná, através do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), viabilizou a realização de diversas palestras para a população. O principal objetivo da campanha é informar à população sobre como proceder em casos de crimes sexuais dentro do ambiente doméstico, buscando quebrar o tabu acerca do tema, além de orientar quanto à identificação e o combate a esse crime. “Acompanhamos no momento 89 casos. A criança que é abusada pode desenvolver diversos distúrbios na fase adulta, pois o fator psicológico é muito afetado. Viabilizamos o atendimento ao abusado, e a família do mesmo, para diminuir estas consequências. O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, com assistente social, psicóloga, pedagogo e advogada. Também é de grande importância o trabalho realizado com esses jovens nas escolas. Estamos unidos para combater essa realidade”, explicou Glécia Ranny Alves, coordenadora do Creas. DEBATE - Também foram discutidas as causas e consequências deste crime, a necessidade de um comprometimento por parte da população contra esse fenômeno, no qual ela tem papel fundamental ao denunciar este tipo de violência, sendo parte primordial para o sucesso desta campanha. “Muitas vezes esse fato não é considerado abuso pelos adultos. Precisamos fazer com que a população saiba identificar até onde é normal o relacionamento que é praticado muitas vezes pelos pais e padrastos. Temos tido um ótimo resultado com o trabalho que realizamos, principalmente no que tange ao número de denúncias pelo Disque 100. As pessoas estão confiando mais na eficácia de sua denúncia, o que acaba com a sensação de impunidade. A população vem utilizando sem receio este canal de comunicação”, explicou Sônia Reigota, Secretária de Ação Social de Ji-Paraná. Segundo informações da assessora jurídica do Creas, Elaine Franco, a pena para este tipo de crime, quando a criança é menor de 14 anos, a punição pode ser de oito a 10 anos de reclusão em regime fechado, e é considerado crime hediondo. Para os maiores de 14 anos a Justiça penaliza na forma de estupro. Caso o infrator seja pego em flagrante, o processo tem um prazo de 81 dias para ser resolvido com o infrator recluso.



Aconteceu ontem, no Teatro Dominguinhos, o lançamento da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que tem por objetivo de combater essa realidade no nosso município. A SEMAS (Secretaria de Assistência Social) de Ji-Paraná, através do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), viabilizou a realização de diversas palestras para a população.

O principal objetivo da campanha é informar à população sobre como proceder em casos de crimes sexuais dentro do ambiente doméstico, buscando quebrar o tabu acerca do tema, além de orientar quanto à identificação e o combate a esse crime. 


“Acompanhamos no momento 89 casos. A criança que é abusada pode desenvolver diversos distúrbios na fase adulta, pois o fator psicológico é muito afetado. Viabilizamos o atendimento ao abusado, e a família do mesmo, para diminuir estas consequências. O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, com assistente social, psicóloga, pedagogo e advogada. Também é de grande importância o trabalho realizado com esses jovens nas escolas. Estamos unidos para combater essa realidade”, explicou Glécia Ranny Alves, coordenadora do Creas.

DEBATE - Também foram discutidas as causas e consequências deste crime, a necessidade de um comprometimento por parte da população contra esse fenômeno, no qual ela tem papel fundamental ao denunciar este tipo de violência, sendo parte primordial para o sucesso desta campanha. “Muitas vezes esse fato não é considerado abuso pelos adultos. Precisamos fazer com que a população saiba identificar até onde é normal o relacionamento que é praticado muitas vezes pelos pais e padrastos. Temos tido um ótimo resultado com o trabalho que realizamos, principalmente no que tange ao número de denúncias pelo Disque 100. As pessoas estão confiando mais na eficácia de sua denúncia, o que acaba com a sensação de impunidade. A população vem utilizando sem receio este canal de comunicação”, explicou Sônia Reigota, Secretária de Ação Social de Ji-Paraná.


Segundo informações da assessora jurídica do Creas, Elaine Franco, a pena para este tipo de crime, quando a criança é menor de 14 anos, a punição pode ser de oito a 10 anos de reclusão em regime fechado, e é considerado crime hediondo. Para os maiores de 14 anos a Justiça penaliza na forma de estupro. Caso o infrator seja pego em flagrante, o processo tem um prazo de 81 dias para ser resolvido com o infrator recluso. 



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