Armações contra Agnelo dão errado

Armações contra Agnelo dão errado

Candidato foi ao Ministério da Justiça pedir investigação sobre as tentativas de desconstruir sua candidatura no DF

  Uma falsificação de inquérito policial e duas tentativas de comprar testemunhas. Essas três tentativas de envolver Agnelo Queiroz, candidato do PT ao GDF, em crimes, com base em documentos e testemunhos falsos, vieram a público para prejudicar sua campanha eleitoral. As três armações contra Agnelo foram descobertas e serão investigadas.

Por isso, o candidato foi hoje ao Ministério da Justiça pedir ao ministro Paulo Barreto que a Polícia Federal investigue os casos. Além disso, Agnelo também vai entrar com processo no Tribunal Regional Eleitoral pedindo a impugnação e inelegibilidade de Weslian (PSC) por crimes eleitorais.

Agnelo se mostrou indignado depois de audiência com o
 ministroAgnelo se mostrou indignado depois de audiência com o ministro
Agnelo afirmou que a ação constitui crime eleitoral, e mencionou que eles tiveram acesso às informações por meio da polícia de Goiás. Ele creditou ao “desespero” dos adversários essa manobra, que classificou como “ações sórdidas e criminosas”, que são uma “tentativa de mudar a vontade do eleitor”.

Uma é decorrente da operação Shaolin, que apura desvios de verbas públicas no Ministério dos Esportes. Envolvido na operação, o contador Miguel Santos Souza denunciou à Polícia Civil do DF que um advogado o procurou, em nome da campanha de Roriz, para oferecer a ele R$ 200 mil em troca de um falso testemunho que prejudicasse Agnelo.

O contador procurou a polícia para denunciar a tentativa de compra de testemunho e entregou uma gravação na qual o advogado, que disse ser intermediário da coordenação de campanha de Roriz, pede ao contador que testemunhe dizendo que viu Agnelo manusear dinheiro sujo.

A polícia identificou o tal advogado como sendo Clauber Madureira Guedes da Silva. O advogado promete, além dos R$ 200 mil, um cargo no governo caso Roriz fosse eleito. Nas gravações, Clauber afirma que quem pagaria os R$ 200 mil seria “o pessoal dos coordenadores de campanha [de Joaquim Roriz]”.

A outra tentativa de incriminar Agnelo é ainda mais grosseira. Trata-se de um documento falso que tenta ligar Agnelo a caso de pedofilia ocorrido em Aparecida de Goiânia, Goiás, em 1985. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás, entretanto, apontou que o inquérito é uma fraude, pois há vários indícios de que se trata de uma falsificação.


Indícios de que documento é falso

A primeira indicação da falsidade do documento  de Goiás é que a capa foi digitada e impressa em fonte Verdana, uma fonte muito popular e usada hoje em dia nos computadores. Porém, as delegacias de Goiás, em 1985, não tinham computador, usavam máquina de escrever ou produziam seus documentos à mão mesmo.

Outro indício é que o logotipo da Polícia Civil que aparece no documento só foi adotado anos depois e não era usado na época. Além disso tudo, aparentemente, os policiais que assinam a autuação não existem. Não há registros de seus nomes nem de suas matrículas. Por fim, a autuação dá como cidade natal de Agnelo, Itapetinga, em São Paulo. Porém, Agnelo é natural da cidade de Itapetinga na Bahia.

Um comentário:

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