FolhaOnline
Representantes de quase 150 pessoas que afirmam terem sido vítimas de abusos por padres católicos revelaram neste domingo milhares de páginas de documentos internos da Igreja, que detalham acusações contra clérigos e incluem registros médicos bem como cartas trocadas entre religiosos e seus superiores.
Um juiz da Corte Superior de San Diego decidiu na sexta-feira que aproximadamente 10 mil páginas de registros internos poderiam adquirir caráter público depois de uma batalha legal de anos com a Diocese de San Diego.
Os registros são dos arquivos de 48 padres que anteriormente foram acusados ou julgados por abuso sexual, ou ainda nomeados em um processo civil.
Os 144 queixosos chegaram a um acordo de aproximadamente US$ 200 milhões com a Diocese em 2007, mas um dos termos estipulava que um juiz independente iria rever os documentos privados dos padres e determinar se poderiam vir a público.
Os procuradores dos queixosos afirmam que os arquivos mostram o quanto a Diocese sabia sobre os abusos dos padres, muitas décadas antes dos processos se tornarem públicos, e que alguns líderes da Igreja transferiram esses padres de paróquia em paróquia ou até para o exterior, apesar da repetição das acusações contra esses religiosos.
Donna Daly, uma porta-voz da Diocese, não foi encontrada neste domingo.
RODRIGUEZ
A papelada contém registros dos arquivos sobre o reverendo Anthony Rodriguez. Em 1976, um grupo de pais da paróquia de Rodriguez, em Heber (Califórnia), reclamou que ele havia molestado suas crianças, de acordo com documentos judiciais.
O padre foi mandado para uma clínica psiquiátrica em Massachusetts, mas retornou ao ministério apesar das recomendações dos responsáveis por seu tratamento.
Mais tarde, Rodriguez admitiu que havia molestado mais de seis crianças por ano num período de 25 anos, afirmou Irwin Zalkin, um dos procuradores dos queixosos. Cerca de 30 pessoas entraram com processos contra a Diocese alegando abuso sexual pelo padre, que morreu no ano passado.
Ele foi provavelmente um dos mais frequentes abusadores desta diocese eles sabiam o caráter deste homem desde o seu tempo de seminário, mas o mantiveram no ministério, disse Zalkin.
Outro caso de destaque contido nos arquivos envolve o reverendo Robert Nikliborc, que foi enviado para tratamento psiquiátrico depois que a Diocese recebeu reclamações, e depois tornou-se diretor da instituição da Igreja Católica para garotos problemáticos Boystown of the Desert.
Garotos que passaram por lá entraram com processos contra Nikliborc e foram parte do acordo de 2007, disse Anthony DeMarco, um dos procuradores. O padre morreu durante o litígio.
Um juiz da Corte Superior de San Diego decidiu na sexta-feira que aproximadamente 10 mil páginas de registros internos poderiam adquirir caráter público depois de uma batalha legal de anos com a Diocese de San Diego.
Os registros são dos arquivos de 48 padres que anteriormente foram acusados ou julgados por abuso sexual, ou ainda nomeados em um processo civil.
Os 144 queixosos chegaram a um acordo de aproximadamente US$ 200 milhões com a Diocese em 2007, mas um dos termos estipulava que um juiz independente iria rever os documentos privados dos padres e determinar se poderiam vir a público.
Os procuradores dos queixosos afirmam que os arquivos mostram o quanto a Diocese sabia sobre os abusos dos padres, muitas décadas antes dos processos se tornarem públicos, e que alguns líderes da Igreja transferiram esses padres de paróquia em paróquia ou até para o exterior, apesar da repetição das acusações contra esses religiosos.
Donna Daly, uma porta-voz da Diocese, não foi encontrada neste domingo.
RODRIGUEZ
A papelada contém registros dos arquivos sobre o reverendo Anthony Rodriguez. Em 1976, um grupo de pais da paróquia de Rodriguez, em Heber (Califórnia), reclamou que ele havia molestado suas crianças, de acordo com documentos judiciais.
O padre foi mandado para uma clínica psiquiátrica em Massachusetts, mas retornou ao ministério apesar das recomendações dos responsáveis por seu tratamento.
Mais tarde, Rodriguez admitiu que havia molestado mais de seis crianças por ano num período de 25 anos, afirmou Irwin Zalkin, um dos procuradores dos queixosos. Cerca de 30 pessoas entraram com processos contra a Diocese alegando abuso sexual pelo padre, que morreu no ano passado.
Ele foi provavelmente um dos mais frequentes abusadores desta diocese eles sabiam o caráter deste homem desde o seu tempo de seminário, mas o mantiveram no ministério, disse Zalkin.
Outro caso de destaque contido nos arquivos envolve o reverendo Robert Nikliborc, que foi enviado para tratamento psiquiátrico depois que a Diocese recebeu reclamações, e depois tornou-se diretor da instituição da Igreja Católica para garotos problemáticos Boystown of the Desert.
Garotos que passaram por lá entraram com processos contra Nikliborc e foram parte do acordo de 2007, disse Anthony DeMarco, um dos procuradores. O padre morreu durante o litígio.
Caramba! Existe um livro que cria um hipotético cenário de "guerra" declarada pelos EUA ao Vaticano justamente porque, na trama, o presidente teria sido abusado quando criança por um padre que viria a ser, futuramente, o primeiro Papa não-americano! Os ataques sexuais são narrados de forma elegante e brutal ao mesmo tempo. Viciante, o tal de Guerra Santa,no www.clubedeautores.com.br. Adorei!
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