ONG MT contra a Pedofilia: O Brasil perdeu uma referência no combate a pedofilia




“A morte do senador Romeu Tuma (PTB-SP) é uma grande perda para o Brasil.Ele deixou a marca de homem de coragem em várias ações de enfrentamento ao crime organizado e também no combate a pedofilia”.afirmou Toninho do Gloria que é  presidente da ONG MT contra a pedofilia.

Para o presidente da ONG MT Contra a Pedofilia, Toninho do Gloria, o senador Romeu Tuma era a voz em Brasília mais atuante no combate a pedofilia.

O Presidente da ONG MT contra a pedofilia destacou que como Vice-Presidente da CPI da Pedofilia, o senador Romeu Tuma conduziu o Brasil à guerra total contra os pedófilos que agiam nas sombras, impunemente, mas, daí em diante, passaram a ser caçados sem tréguas, inclusive pela Polícia Federal e pela Interpol.

Entre os projetos de lei Toninho do Gloria de Romeu Tuma, o mais antigo (PLS 126/08) modifica o Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/80) para determinar a prisão preventiva de extraditandos, desde que pedida por autoridade competente, agente diplomático ou consular do Estado requerente, mas também a requerimento do Ministério Público da União ou por representação da Polícia Federal. Além disso, a representação da autoridade policial brasileira perante o Supremo Tribunal Federal, para a prisão do suspeito, poderá ser instruída por meio da difusão internacional - documento da Interpol também conhecido como "difusão vermelha -, que é proveniente de um dos mais avançados sistemas de banco de dados do mundo e aceito como mandado de prisão internacional em diversos países, como a Argentina e os integrantes da União Européia.
Toda a experiência de combate ao crime, adquirida por Tuma nos 50 anos em que exerceu a profissão de delegado de Polícia, foi posta a serviço dessa CPI. Assim, um delito abominável, que se mantivera dissimulado durante séculos, encontrou finalmente uma reação à altura. destacou Toninho do Gloria.
ROMEU TUMA, Senador da República em segundo mandato (Partido Trabalhista Brasileiro – PTB/SP), é filho do casal Zike e América Tuma, já falecidos. Nasceu em São Paulo a 4 de outubro de 1931.

Casado com a professora Zilda Dirane Tuma, possui quatro filhos e nove netos.

Robson, o filho mais jovem, foi reeleito em outubro de 2002 para o quarto mandato de Deputado Federal. Romeu Tuma Júnior seguiu a carreira do pai como Delegado de Polícia. Atingiu a Classe Especial e, também em 2002, conquistou o mandato de Deputado Estadual em SP. Exerce o cargo de Secretário Nacional de Justiça (Ministério da Justiça). Rogério é médico neurologista e oncologista, com especialização nos Estados Unidos. Ronaldo, cirurgião dentista, leciona técnicas odontológicas de identificação criminal, na Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”.

Tuma ingressou na carreira policial aos 20 anos de idade. Sempre por concurso público, tornou-se Investigador e, em 1967, Delegado de Polícia, após se bacharelar em Direito. Exerceu o cargo de Diretor de Polícia Especializada, na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Entre 1977 e 1983, seus agentes esclareceram todos os seqüestros então ocorridos em território paulista.
Em 1983, assumiu a Superintendência da Polícia Federal naquele Estado para, pouco depois, ascender a Diretor-Geral do DPF, função em que permaneceu até 1992. Ainda nesse posto, acumulou os cargos de Secretário da Receita Federal e Secretário da Polícia Federal, quando instituiu na Receita a recepção de declarações do Imposto de Renda por meio digital.

De 1992 a 1994, foi Assessor Especial do Governador de São Paulo, com “status” de Secretário de Estado.

Presidiu o Instituto Brasileiro de Assuntos Estratégicos (IBAE).
Em 1995, depois de quarenta anos de serviço, quando o povo já o chamava de Xerife, afastou-se do Poder Executivo para cumprir seu primeiro mandato de Senador por São Paulo, com mais de 5,5 milhões de votos. Nas eleições de outubro de 2002, recebeu 7.278.185 votos e novo mandato com vigência até 2011.
Reeleito por unanimidade pela oitava vez consecutiva (biênio 2006-2008), continua sendo o primeiro Corregedor Parlamentar da história do Senado Federal. O Regimento Interno lhe atribui competência para, no âmbito da Casa, promover a manutenção do decoro, da ordem e da disciplina; dar cumprimento às determinações da Mesa referentes à segurança interna e externa; supervisionar a proibição de porte de arma, com poderes para revistar e desarmar; fazer sindicância sobre denúncias de ilícitos que envolvam Senadores; e, observados os preceitos regimentais e as orientações da Mesa, baixar provimentos no sentido de prevenir perturbações da ordem e da disciplina. Tem a seu cargo a Polícia do Senado.
 
Como Corregedor, Tuma é membro nato do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.

Em 2003, foi eleito 1.° Secretário da Mesa Diretora do Senado (biênio 2003-2004), o quarto cargo em importância na hierarquia parlamentar e que responde por atribuições fundamentais para o funcionamento do Poder Legislativo federal.

Nessa condição, dirigiu também o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) e foi Diretor Nacional do Programa Interlegis, quando integrou os legislativos de todo o País, nos níveis federal, estadual e municipal, por meio de uma rede e um portal na Internet, mantidos pelo Senado (Prodasen) para conexão com e entre as assembléias legislativas e câmaras municipais. Estabeleceu parcerias para dotar essas câmaras de microcomputadores conectados à Internet e ao Senado, além de fornecer gratuitamente treinamento e programas específicos para o gerenciamento do trabalho dos vereadores, deputados estaduais e seus assessores.
Em 1991, passou a ocupar uma Vice-Presidência da Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC-INTERPOL), que congrega as polícias de 186 nações. Ao assumir o primeiro mandato de Senador, viu a Assembléia Geral da INTERPOL transformar essa Vice-Presidência em cargo honorário para que ele pudesse continuar a ocupá-la, servindo como emissário da organização no continente americano. Em tal condição, intermediou a volta de diversos países àquela comunidade internacional, como a Nicarágua, por exemplo.
Entre os seus trabalhos policiais de maior repercussão, figuram a descoberta dos despojos do mais procurado criminoso de guerra nazista, Joseph Mengele, e a captura do mafioso italiano Thomazzo Buscheta, cujas confissões permitiram destruir grande parte da máfia nos EUA e Itália. Foram notáveis também o combate à exploração dos índios; à devastação da Amazônia; à prostituição e ao tráfico de crianças; aos “criminosos de colarinho branco”; às fraudes na Previdência Social; e, especialmente, ao narcotráfico.

Posicionou-se, em 1997, como um dos mais ativos integrantes da CPI dos Títulos Públicos (fraudes no pagamento de precatórios). Também se destacou como autor ou relator de projetos de repercussão nacional, entre outros, por exemplo, o que se transformou na lei que tipificou como crime o porte, posse, fabricação e comercialização de armas de fogo não autorizados, transferindo-os da Lei das Contravenções Penais para o Código Penal antes mesmo da aprovação do Estatuto do Desarmamento. Ainda no campo criminal, relatou projetos de lei igualmente importantes, como o que instituiu 14 tipos de penas alternativas, destinadas a delinqüentes com baixo grau de periculosidade.

Viajou em missão oficial para os EUA, França, Suíça, Itália, Canadá, Alemanha, Japão, Coréia, China, Egito, Turquia, Argentina, Paraguai e Índia, além de outros países, tanto para tratar da recuperação de milhões de dólares desviados criminosamente dos cofres públicos brasileiros, como para participar das reuniões da assembléia anual mundial da INTERPOL e, através dela, conseguir incrementar o combate à “lavagem de dinheiro” e ao crime organizado no Brasil. Como observador parlamentar do Senado, tem comparecido em todos os finais de ano à Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), na cidade de Nova York (EUA).

Presidiu a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e integra diversas Comissões Permanentes. Foi Vice-Presidente da Comissão Especial da Calha Norte enquanto ela existiu. Participou de onze comissões mistas, constituídas para estudar as medidas provisórias submetidas pelo Presidente da República à deliberação do Congresso Nacional. Além disso, presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre Roubo de Cargas, composta de Senadores e Deputados Federais. Atualmente, é Vice-Presidente da CPI da Pedofilia.
Foi Vice-Presidente e Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (biênio 98-99) e Líder do Governo, em 1999. Pertenceu ainda à Subcomissão de Rádio e TV (CESRTV) e à Comissão Mista Especial de Combate à Pobreza. Fez parte, entre outras, da Comissão Mista Especial de Segurança Pública, na função de Sub-Relator, e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Futebol.
No Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Tuma teve papel de destaque na primeira cassação de um mandato de Senador no Brasil e na renúncia de mais dois parlamentares à beira de também serem cassados. Depois, foi designado pelo Conselho para coordenar a Comissão Especial de Inquérito que resultou na renúncia do então Presidente da Casa, diante da mesma possibilidade.

Quando pertencia ao extinto PFL, apresentou o relatório que resultou na expulsão do então Deputado Federal Hildebrando Pascoal devido aos crimes descobertos pela CPI do Narcotráfico. Também acatando parecer de Tuma, o partido decidiu expulsar o então Deputado Estadual Carlos Gratz por envolvimento com o crime organizado no Estado do Espírito Santo.

Na atual legislatura, o Senador é membro da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Comissão de Educação (CE), Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), além da Subcomissão Permanente de Cinema, Comunicação e Informática (CESCCI) e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Como membro titular, Romeu Tuma integra a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Foi eleito Vice-Presidente da Comissão de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa.

Parte dos seus projetos de lei tem origem na experiência profissional como Delegado de Polícia e objetiva coibir a impunidade. Por exemplo, Tuma formulou uma série de proposições para modificar o Código Penal e a Lei de Execução Penal, de maneira a obrigar os autores de crimes violentos contra a pessoa ao cumprimento de pelo menos 2/3 do total das penas, se forem reincidentes, ou metade da condenação, se forem primários, antes de poder reivindicar benefícios como o livramento condicional.

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