Poucos minutos bastam para quem entra em salas de bate-papo receber uma proposta sexual
Sete minutos é o tempo necessário para que uma criança ou adolescente se depare com a primeira frase – de uma sequência – que pretende invadir sua intimidade e até mesmo chocar, quando se entra em uma sala de bate-papo virtual. A reportagem fez o teste e constatou que, além das ingênuas solicitações de envio de MSN e endereços de site de relacionamentos, a conversa pode esquentar até chegar ao oferecimento de dinheiro para a realização de programas sexuais.
ONG MT Contra a Pedofilia
Uma das maiores bandeiras sociais: o combate a pedofilia. É na tribuna e na pratica parlamentar do Vereador e presidente da ONG MT Contra a Pedofilia Toninho do Gloria (PV), ele tem sido defensor de questões como o abuso sexual infantil, o infanticídio o combate às drogas. Leis e projetos que visam esclarecer, divulgar e organizar ações de combate a estes problemas sociais.
Em entrevista o líder da bancada do PV ressaltou o trabalho e a luta contra a pedofilia: “Eu tenho trabalho e desenvolvido projetos para combater a esses problemas, que estão aí na nossa sociedade, como a violência em escolas, as drogas, a pedofilia o abuso contra criança e o adolescente”. Ainda segundo Toninho do Gloria é preciso criar mais ações de combate e conscientizar a população da importância denúncia: “A polícia tem feito seu trabalho, investigado. Ainda cabe a população o poder da denúncia, de ver algo suspeito e denunciar, existe hoje o disque 100 e 197, para denúncias, a pessoa não precisa nem se identificar, é só ligar. Muitas vezes, pelo medo ou pela vergonha, a família não denuncia, mas isso é preciso”, finalizou Toninho do Gloria que é presidente da ONG MT Contra a Pedofilia.
Para o vereador e presidente da ONG MT Contra a Pedofilia, campanhas também devem ser veiculadas constantemente via meios de comunicação.
Confira abaixo os projetos protocolados pelo vereador na Câmara Municipal de Várzea Grande MT
01-Cria Fórum Permanente de Combate a Pedofilia no âmbito da Câmara Municipal.
02-Institui Plano Municipal de Combate a Pedofilia
03- Dispõe sobre a obrigatoriedade da impressão de informações, com a seguinte expressão: “Pedofilia é crime. Denuncie JÁ!. Disque 100 ou 197.”, nas sacolas plásticas utilizadas para embalar mercadorias em estabelecimentos comerciais de Várzea Grande.
04- INSTITUI A CAMPANHA DE CAPACITAÇÃO DESTINADA AOS EDUCADORES, A FIM DE DETECTAREM POSSÍVEIS FOCOS DE VIOLÊNCIA COMO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLECENTES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, NO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE
05-Cria as Comissões de Acompanhamento do Controle Social e Combate a Pedofilia no âmbito das escolas da rede de ensino publico do município.
06-Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Combate a Pedofilia e dá outras providências.
07- DISPÕE SOBRE A DIVULGAÇÃO DO DISQUE DENÚNCIA 197 DE ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES, O “DISQUE 100”, EM ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS, NO ÂMBITO DO MUNICIPIO DE VÁRZEA GRANDE.
08- DISPÕE SOBRE CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O COMBATE À PEDOFILIA NO MUNICIPIO DE VÁRZEA GRANDE ATRAVÉS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO OFICIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
09- Dispõe sobre a colocação de placas informativas no interior de todos os meios de transporte coletivo que atuam em Várzea Grande
10- Projeto pede criação de Comissão que combate a pedofilia nas escolas de VG
11- Dispõe sobre campanha de esclarecimento junto aos pais, alunos e professores sobre os crimes de pedofilia nas escolas da rede pública e privada de ensino de Várzea Grande
13- Dispõe sobre punição para comércios envolvidos em pedofilia
14-DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA FIXAÇÃO DE CARTAZ COM O NÚMERO DO TELEFONE “DENUNCIE JÁ DISQUE 197” –DE COMBATE A PEDOFILIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
15- Dispõe sobre ajuda ás vitimas de pedofilia em Várzea Grande
Segurança
Medidas simples já reduzem os riscos de crianças e adolescentes serem aliciados por pedófilos.
Para os pais
> Deixe o computador num cômodo público da casa, como sala de estar ou escritório. Isso inibe ações inadequadas e facilita o acompanhamento.
> Sente-se com seu filho em frente do computador e peça que ele mostre quais os sites que visita, seus amigos do MSN, seu blog. Diga que é importante avisar quando ele for se conectar.
> Limite o tempo de uso da web. Uma a duas horas por dia, em período letivo, é mais do que suficiente.
Para os filhos
> Não converse com estranhos, nem aceite nada deles.
> Nunca use seu nome verdadeiro em jogos, em salas de bate-papo, e-mail ou site de relacionamento.
> Não dê seu endereço, telefone, nome da escola ou de parentes.
> Se acontecer algo estranho, chame um adulto de confiança para denunciar.
Fonte: Proerd-PR/SaferNet Brasil
Ofertas de R$ 200 e filmagem em menos de uma hora
Em 40 minutos, a simples entrada em uma sala de bate-papo de um dos maiores provedores do país rendeu 28 contatos. Se fossem simples conversas entre adolescentes – a sala escolhida era dirigida a jovens de 15 a 20 anos, em MT –, não haveria problemas. Mas em menos de sete minutos eu já estava convidada a sair para fazer um programa sexual.
Assédio feminino
A constatação desse perigoso quadro vai além. Um estudo realizado pelo especialista em segurança da informação Wanderson Castilho revelou que as meninas têm dez vezes mais chance de serem assediadas do que os meninos, por estarem mais em contato com sites de relacionamento, onde há troca de perfis e imagens, e salas de bate-papo. Em um teste realizado por ele, a menina recebeu a primeira proposta já no primeiro minuto, enquanto o menino esperou dez minutos. “Por desconhecer quem está do outro lado, a criança e o adolescente ficam vulneráveis às práticas de pedofilia e incentivo à prostituição infantil”, avisa Castilho. Ele explica que pedidos de conexão a webcams e a exibição de partes íntimas do interlocutor são comuns.
Procurando saber quais são os riscos que o jovem vem correndo na internet, a ONG internacional Child Protection Partnership (CPP, ou Parceria para a Proteção da Criança e Adoles¬cente), em conjunto com outras entidades, resolveu lançar um questionário on-line através da Rede Social Nética (leia mais nesta página) perguntando ao público infanto-juvenil – de 11 a 18 anos – se os adolescentes se sentem seguros on-line. O objetivo é perceber, por meio de 1,5 mil questionários respondidos, qual a perspectiva do adolescente brasileiro sobre a tecnologia de informação e comunicação (TIC) em suas vidas e qual é a dimensão do seu conhecimento quanto aos perigos e proteções existentes. O resultado da pesquisa deverá ser divulgado em abril.
Clandestinidade
No Brasil, o número de lan houses oficialmente reconhecidas é muito pequeno. Segundo o coordenador da CPP, Luiz Rossi, 93% dos estabelecimentos vivem na clandestinidade. Para Rossi, esses espaços dão a acessibilidade que falta a quem não tem opção de acessar a rede em casa, mas é preciso ter cuidados. Muitos pais acreditam que, se os filhos estão na lan house, estão a salvo da criminalidade, mas podem estar en¬¬ganados. “Os acessos em alguns espaços da internet podem vislumbrar um mundo que o adolescente não está preparado para enfrentar”, alerta Rossi.
Serviço:
"Denúncias podem ser feitas no 197ou 100" - DE COMBATE A PEDOFILIA
Interatividade
Você acha que seu filho está seguro ao usar a internet? Que medidas poderiam ser criadas para protegê-lo?
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