Edson Alves Delfino, 31, foi condenado há 35 anos e três meses pelos crimes de atentado violento ao pudor, homicídio qualificado e ocultação de cadáver do garoto Kaytto Guilherme do Nascimento, de 10 anos. O júri que condenou o réu foi composto por cinco mulheres e dois homens.
O tribunal de júri que começou as 8h30 da manhã de hoje (25) se estendeu durante todo o dia terminou as 21h52, tendo como desfecho a condenação do réu. O Ministério Público, representado pelo promotor João Gadelha, durante todo o julgamento defendeu a tese de que Édson teria sim premeditado o crime e que seria um erro deixar o acusado voltar às ruas.
Réu
Durante depoimento Edson reafirmou a tese de que tem problemas mentais e insistiu que o crime não foi premeditado. Em meio aos questionamentos do promotor o réu por várias vezes entrou em contradição sobre como teria acontecido o crime.
Num primeiro momento o servente afirmou que teria forçado o garoto a tirar a roupa e após ter praticado o ato sexual, o próprio Kaytto teria se vestido. Porém em um segundo momento Édson disse que após ter dado uma “gravata” no menino e cometido o ato Kaytto teria desmaiado.
Em meio a perguntas e respostas por vários momentos o acusado disse não saber explicar o porquê teria abusado sexualmente o garoto e que só o matou porque Kaytto teria dito que contaria tudo ao pai.
Pai
Visivelmente emocionado, o contador Jorgemar Luiz Silva Pinto, pai de Kaytto, chorou muito durante seu testemunho. Em dado momento a promotoria pediu que o contador desse um conselho aos pais que estavam presente no julgamento.
Em meio a lagrimas Jorgemar disse que durante toda a vida orientou os filhos a tomarem cuidado com estranhos, porém que a pedofilia é cometida por pessoas próximas e os pais devem estar atentos a isso. “Infelizmente a profissão desse indivíduo (Édson) é isso e ele é muito bom no que faz”. Durante todo o depoimento o contador se referia ao réu como indivíduo, afirmando que não conseguia nem pronunciar o nome do culpado pela morte de seu filho.
Contradições
Em seu depoimento Jorgemar, afirmou que Édson teria premeditado o crime uma vez que o dono de uma padaria próxima ao ponto de ônibus onde o acusado teria pegado o menino, disse que por várias vezes Édson passava pela padaria no período da manhã e ficava observando o ponto.
Questionado sobre se realmente teria estado na padaria o réu disse desconhecer o lugar e que só passava pela região do Paiaguás porque estava trabalhando na casa de um advogado no bairro Verdão e como seguia para casa de uma tia no bairro Ouro Fino, cortou caminho para desviar de possíveis barreiras policiais que teriam na Avenida do CPA.
Defesa
Durante todo o julgamento o defensor público, Altamiro Araújo buscou defender a tese de que Édson sofre de problemas psicológicos e não deve ser considerado um preso normal, mas sim encaminhado para um manicômio.
Como justificativa o defensor usou a história de vida do acusado. Édson perdeu os pais aos três anos de idade e foi adotado. Aos nove anos ele foi violentado sexualmente e somente aos 11 anos o réu ficaria sabendo do fato de ser filho adotado, quando os pais adotivos estariam se separando.
2010 precisa ser o ano de combate à pedofilia em Mato Grosso
Pedofilia, aborto, infanticídio, legalização das drogas e prostituição infantil. Esses serão os principais temas que serão debatidos na Jornada 2010 Contra a Pornografia, que será promovida pela ONG MT Contra a Pedofilia, na intenção de alertar e esclarecer à população.
A jornada em sua 1ª edição em 2010 atenderá ao clamor da população que diariamente se depara com a notícia de crianças e adolescentes que são violentadas em Mato Grosso. O caso que mais chamou atenção foi a prisão de um professor de música, acusado de abusar sexualmente dos seus alunos, menores de idade. É preciso unir força para combater a pornografia que é a causa primária de todos os abusos.
Política de combate à pedofilia de Várzea Grande é referência para o Brasil
VG (MT) - Seguiu para comissões internas da Câmara Municipal de Várzea Grande projeto de Lei pioneiro de autoria do vereador Toninho do Gloria líder da bancada do (PV) que torna obrigatória a impressão de informações, com a seguinte expressão: “Pedofilia é crime. Denuncie JÁ!. Disque 100 ou 197.”, nas sacolas plásticas utilizadas para embalar mercadorias em estabelecimentos comerciais no município.
Caso seja aprovada a proposta, a medida atinge os comércios que tenha acima de 10 funcionários. Conforme o projeto de Toninho do Gloria, o problema tem sido bastante discutido no país devido ao aumento desta violência que afeta crianças e adolescentes.
“A realidade em Mato Grosso também é triste e, em particular, em nossa cidade a situação não é das melhores. Foi com muita tristeza que recebemos a notícia de que os casos de pedofilia têm aumentado em Várzea Grande (MT).
Crescimento - Toninho do Gloria afirma, ainda, que soube da afirmativa da Promotora Sasenazy Soares Rocha Daufendach, do Ministério Público de Várzea Grande, que alertou que casos de pedofilia,tem crescido a incidência em Várzea Grande
“No fim do ano passado, tivemos em Mato Grosso uma batalha parlamentar árdua para apurar casos e coibir novas ações dos pedófilos, com atuação de uma CPI, uma federal e em MT a ONG MT Contra a Pedofilia realizou varias ações no sentido de combater a pedofilia em Várzea Grande e no estado de MT. Porém, acreditamos que somente uma luta constante poderá amenizar a situação que se agrava com o passar do tempo”, afirmou Toninho do Gloria.
Toninho do Gloria lembra que ano passado a Câmara Municipal de Várzea Grande aprovou propositura de sua autoria que reforça o combate à pedofilia. “Como parlamentar, também propus projeto nesta Casa, ao para que seja promovida orientação de combate à pedofilia nas escolas da rede municipal de ensino.
"Este assunto deve ser debatido constantemente com as crianças e os adolescentes nas escolas, através de atividades em sala de aula, orientação e palestras com profissionais, procurando diminuir os casos desta violência e incentivando a denúncia", disse Toninho do Gloria.
Uma das maiores bandeiras sociais: o combate a pedofilia. Na tribuna e na pratica parlamentar do Vereador Toninho do Gloria (PV), ele tem sido defensor de questões como o abuso sexual infantil, o infanticídio o combate às drogas. Leis e projetos que visam esclarecer, divulgar e organizar ações de combate a estes problemas sociais.
Em entrevista o líder da bancada do PV ressaltou o trabalho e a luta contra a pedofilia: “Eu tenho trabalho e desenvolvido projetos para combater a esses problemas, que estão aí na nossa sociedade, como a violência em escolas, as drogas, a pedofilia o abuso contra criança e o adolescente”. Ainda segundo Toninho do Gloria é preciso criar mais ações de combate e conscientizar a população da importância denúncia: “A polícia tem feito seu trabalho, investigado. Ainda cabe a população o poder da denúncia, de ver algo suspeito e denunciar, existe hoje o disque 100 e 197, para denúncias, a pessoa não precisa nem se identificar, é só ligar. Muitas vezes, pelo medo ou pela vergonha, a família não denuncia, mas isso é preciso”, finalizou Toninho do Gloria que é presidente da ONG MT Contra a Pedofilia.
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Para o Portal Todos Contra a Pedofilia MT não sair do ar, ativista conclama a classe política de MT
Falta de Parceiros:Falsos militantes contra abuso sexual e pedofilia sumiram, diz Ativista
contato: movimentocontrapedofiliamt@gmail.com