A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT) criticou o fato da Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PC do B, ter como possíveis candidatos ao Governo a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), e o senador Carlos Fávaro (PSD) e também ao Senado, o deputado federal Neri Geller (PP). Edna afirmou que não se sente representada por nenhum dos dois. "Óbvio que eu já disse isso, nem o deputado federal Neri Geller e nem o senador Carlos Fávaro podem representar uma mulher negra, o povo preto, o povo sofrido o povo que tem sido massacrado pelo Governo Bolsonaro, que eles estão na base até agora", declarou a parlamentar nesta terça-feira (2). Embora não concorde, a petista disse entender o posicionamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que costura alianças para conseguir derrotar seu principal adversário, Jair Bolsonaro (PL), ainda no 1° turno das eleições presidenciais. Entretanto, ela avalia que para isso seria necessário construir uma alternativa viável para isso. Sobre a possibilidade de apoiar a primeira-dama da Capital, Márcia Pinheiro, disputar o Paiaguás, Edna disse que é "obrigada a se submeter" devido à aliança feita no âmbito nacional. "Eu sou obrigada pela organização que foi costurada no nível nacional a me submeter a ela [apoio]. Assim como as alianças que o PT for fazer. Eu só acho que as mulheres precisam assumir o protagonismo, elas não podem ser ventríloquas dos homens, se silenciar enquanto os homens falam por elas. Eu sou feminista e defendo uma participação ativa e protagonista das mulheres", pontuou. A desarmonia entre petistas e decisões tomadas pela cúpula do PT em âmbito nacional foi noticiada pela Folha de S. Paulo recentemente. Segundo a reportagem, alguns protagonistas petistas não veem com 'bons olhos' essa aproximação de Lula com o agronegócio. "Somos como água e óleo. O nosso eleitorado não é o mesmo eleitorado dessa turma. Temos condições de conseguir um bom resultado sem essa aliança", disparou o deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Além disso, o petista criticou o fato de o partido ter deixado o espaço para o Senado e Governo vazio enquanto o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se aproveita disso para 'coordenar' a Federação, mesmo o MDB não fazendo parte do grupo, pois outras lideranças emedebistas já sinalizam apoio a Jair Bolsonaro em Mato Grosso. “Por que o Emanuel fica falando em nome da Federação sendo que ele não está filiado a nenhum partido que integra o grupo?", questinou Edna Sampaio. "Não pode ser alguém que não é da federação, ficar falando em nome da federação”, finalizou a vereadora. | |
Fonte: FOLHAMAX |
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