LEI DO CRIME Justiça solta 8 membros de facção que aplica salve para impor "Código de Ética" em MT

 

Comando Vermelho, CV

 

A juíza da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Ana Cristina Silva Mendes, revogou a prisão de oito pessoas que fariam parte da facção criminosa Comando Vermelho. O grupo foi preso no ano de 2020 após um “salve” – como são chamadas as sessões de tortura realizadas pela organização contra outros membros ou pessoas que não sigam o seu “código de ética” -, aplicado contra um casal, em Cáceres (222 KM de Cuiabá).

As vítimas foram agredidas até mesmo com chicotes. A revogação da prisão pela magistrada foi publicada nesta terça-feira (9).

Foram beneficiados Genilson de Souza Figueiredo, Walisson da Silva Rodrigues, Vanessa Rodrigues Costa, Adrieli Arruda dos Santos, Douglas Ardaia do Couto, José Roberto Motori de Oliveira, Carlos Ericson de Oliveira Barroso e Marcell Camilo Leite. A juíza da 7ª Vara Criminal do TJMT, porém, estabeleceu uma série de medidas cautelares que o grupo terá que seguir, como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades, não se ausentar de Cáceres sem autorização da justiça, recolhimento domiciliar no período noturno e aos finais de semana e feriados, além de outras restrições.

De acordo com informações do processo, o grupo torturou o casal “mediante cárcere privado, bem como ofenderam sua integridade física, causando-lhes lesões corporais e humilhações, resultando em grave sofrimento moral e físico”. “O espancamento das vítimas, mediante açoites de chicote, foi filmado pelos denunciados, que divulgaram as imagens na rede social ‘WhatsApp’ para grupos de integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, do qual também são, em tese, membros ativos”, diz trecho da denúncia.

Segundo ainda o processo, as agressões ocorreram pois um dos denunciados, Genilson de Souza Figueiredo, conhecido como “Beiço”, não aceita o fim do seu relacionamento com a mulher, uma das vítimas do salve, que achou por bem se envolver numa briga de casal de um dos seus supostos membros.


Fonte: FOLHAMAX

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