Emanuelzinho solicita vistoria no VLT

 A pedido do dep. Emanuelzinho (MDB-MT), a Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, uma das mais importantes da casa, fará uma vistoria no VLT para averiguar a situação do projeto que envolve a mudança do modal do VLT para o BRT. A visita ainda será agendada pelos parlamentares e técnicos da comissão, que pretendem também reforçar o diálogo entre as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande.

“Essa é uma das obras mais importantes de mobilidade urbana na região metropolitana, inacabada e que o governo do estado está enrolando há 4 anos, sem dar explicações sobre os custos, sobre nada. É preciso com urgência entender a viabilidade dessa mudança, estudar tecnicamente os prós e contra de cada modal, dando transparência nesse processo e principalmente, incluindo a participação popular que é quem realmente vai usar o transporte público”, disse Emanuelzinho.

A promessa de uma transformação na mobilidade urbana com um VLT percorrendo cerca de 22kms entre Cuiabá e Várzea Grande é herança dos projetos da Copa Fica 2014, quando a capital foi escolhida como uma das cidades sede dos jogos. A Arena Pantanal, inclusive, seria uma das paradas estratégicas na malha do VLT, que não saiu do papel e já custou mais de R$1 bilhão.

Com vagões prontos e estacionados mensalmente demandando manutenção, o projeto mostra os prejuízos de uma obra inacabada diariamente, especialmente em Várzea Grande. A cidade, segunda maior do Mato Grosso, é literalmente rasgada ao meio pelas obras do VLT, sendo hoje também um dos pontos mais perigosos para o trânsito e pedestres que passam pela avenida da FEB.

Emanuelzinho que atua como parlamentar suplente na Comissão de Viação e Transporte, destacou a importância do debate com o governo do estado. “É o que a gente pede. Diálogo, transparência e se for fazer mudanças, que sejam às claras. Nada a toque de caixa, no apagar das luzes. Tenho certeza que a vistoria será um pontapé para concluir essa novela e entregar resultado para a população, que é a sonhada melhoria no transporte público, seja no VLT ou no BRT”, concluiu.

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