O plenário da Câmara aprovou a medida provisória que torna possível a privatização da Eletrobrás por 313 votos a 166. De acordo com a justificativa da proposta, “objetivo é obter novos recursos para que a empresa possa continuar contribuindo para a expansão sustentável do setor elétrico, em novos empreendimentos de geração e de transmissão de energia elétrica”.
O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT) votou contra a privatização da Eletrobrás e demonstrou preocupação com as consequências da aprovação no bolso das famílias brasileiras.
“Não houve debate suficiente e sempre que você entrega uma estatal na mão de uma empresa privada, há a possibilidade e o risco da tarifa de serviço aumentar. Não seria diferente com a energia elétrica e num cenário tão difícil de pandemia, desemprego e milhões de brasileiros dependendo de custeios e benefícios sociais pra comer”, disse Emanuel.
Em audiência pública na Câmara, especialistas já alertavam para a preocupação com a elevação dos preços da tarifa, cortes de investimentos em pesquisa e a falta de informação sobre outras fortes de receita em caso de privatização.
“Todo o país passa por uma situação econômico-financeira complicada, difícil. Agora me preocupa mesmo é pensar no pai e mãe de família, que muitos perderam seus empregos pela crise e para obedecer o momento de pandemia, estão todos em casa, obrigatoriamente consumindo mais e daqui a pouco, podem não conseguir arcar nem mesmo com a luz”, criticou o deputado.
PROJETO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA
Durante a pandemia, Emanuel Pinheiro Neto protocolizou um projeto de lei que suspende o corte da energia elétrica durante pandemia.
“Sem condições de pagar a conta, a suspensão da energia elétrica é uma preocupação para famílias e também para o comércio. É uma proposta que visa ajudar de alguma maneira, o brasileiro nesse momento em que ele precisa ficar mais tempo em casa, mas que para não penalizar as contas públicas, permite que após a pandemia haja uma negociação de dívidas, ao invés do simples corte do serviço”, explicou.
O parlamentar citou ainda a situação do estado de Mato Grosso, que hoje tem o serviço de energia elétrica controlado pela empresa Energisa.
“O que o mato-grossense vive hoje é um completo abuso de cobrança e o país poderia aprender com isso, pra não repetir o erro.”
A proposta agora segue para o Senado Federal.
Acompanhe essa e outros posicionamentos de Emanuel Pinheiro Neto.
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