Cerca de 98% dos serviços prestados pelo Judiciário Estadual demandam de apoio da tecnologia da informação e isso reforça a importância de cuidados com essa área. O coordenador de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Thomás Augusto Caetano, representou a instituição em um evento nacional que debateu o assunto. O Fórum de Tecnologia da Informação e Comunicação na Justiça foi realizado entre os dias 3 e 4 de agosto, em Recife.
O coordenador, que atua no TJMT, foi moderador do painel “Cyber Security: Novas tecnologias a favor da justiça”, no qual participaram o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), Luiz Antônio Garcia, o secretário de Tecnologia da Informação do TJ de Mato Grosso do Sul (TJMS), Luciano Pereira Filho, e o Chefe de Gabinete da Diretoria Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação de Dados e membro do CGSI, Ivan Lindenberg Junior.
Entre as questões que nortearam o debate proposto pelo moderador diante dos temas apresentados pelos painelistas, estão os desafios em encontrar formas de comunicar com os níveis de Governança e Gestão em um assunto tão árido como cyberSegurança. No TJMT, o assunto é tratado na Portaria nº 742/2019.
De acordo com Thomás Caetano, a portaria busca dar conta da alta exigência de maturidade quando se trata de proteger dados e sistemas do Judiciário. Esclarece que “a proteção perfeita é sempre uma meta a ser alcançada recorrentemente e métricas de ciber segurança são difíceis de serem traçadas”. No entanto, o trabalho é intenso para quem é da área, pois órgãos públicos são sempre visados.
“O que foi consenso ao final das discussões é que identificamos a necessidade de termos processos comuns aos Tribunais de Justiça quando se trata de segurança em tecnologia. O CSJT, por exemplo, já fez isso. Como nós dos TJs não temos essa entidade, a proposta foi de que podemos usar o ConnectJus e trabalhar de maneira coordenada em todo o país”, finaliza, concluindo que o evento permitiu discutir e identificar necessidades, mas também apontar caminhos como o de trabalhar cada vez mais em “ecossistema”, de modo colaborativo.
Andhressa Barboza
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
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