Botelho minimiza saída de PP e PSD e diz que grupo não tem o que temer Presidente da AL ainda disse não ver traição por parte de Neri e Fávaro por seguirem caminho oposto

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Presidente da Assembleia Legislativa e candidato à reeleição, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) minimizou o desembarque do PP e do PSD do palanque da base governista, afirmando que isso não desestabiliza o grupo que defende a reeleição do governador Mauro Mendes (UB). Segundo o parlamentar, não havia espaço para todos permanecerem juntos nas eleições deste ano e uma cisão era iminente.

Momento não comporta a todos e houve uma cisão.Eles ajudaram o governo e não tem ingratidão e nem traição de ninguém

Eduardo Botelho

O racha na base maurista ocorreu após o candidato ao Senado do PP, deputado federal Neri Geller, se ver preterido pelo grupo do governador, que preferiu abraçar a candidatura à reeleição de Wellington Fagundes (PL), que é o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso. Com isso, Neri procurou e encontrou abrigo junto à Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), que faz palanque para o presidenciável Lula (PT), principal adversário de Bolsonaro nas urnas neste ano.

Neri não apenas pulou do palanque governista, como também levou com ele aliados de peso de Mauro, como o senador Carlos Fávaro (PSD) – que agora também é um dos coordenadores da campanha de Lula –, e o presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra (MDB). No caso desse último, embora a maior parte da legenda apoie Neri, a coligação para governo foi firmada com Mauro. Na manobra, Neri acabou se transformando no maior nome da oposição e a articulação ganhou repercussão até mesmo na imprensa nacional.

Rodinei Crescêncio

Eduardo Botelho RDTV

Na visão de Botelho, a saída oficial das duas legendas em nada muda o projeto à reeleição de Mauro. Ele discorda dos colegas que veem traição por parte de Neri e Fávaro, principalmente no caso do senador, que contou com ajuda maciça do governador para chegar ao cargo que ocupa hoje. Isso porque a dupla agora têm como candidata ao Governo a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), esposa do inimigo político de Mauro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Não esperávamos o W.O., não queríamos o W.O., acho que é ruim. É importante ter candidatos, opções

Eduardo Botelho

“O momento infelizmente não comporta a todos e houve uma cisão nesse momento, mas estivemos juntos até agora. Temos que respeitar isso. Ajudaram o governo e não tem ingratidão e nem traição de ninguém. Todos ajudaram e acho que, agora, vamos para o debate e vamos ver. A população vai decidir”, disse durante a convenção do União Brasil, na última sexta (05).

Para o presidente do Legislativo, o resultado final da coligação pró-Mauro é satisfatório. Ao final, o arco foi selado entre União Brasil, PL, Republicanos, Pros, Podemos, MDB, PSDB-Cidadania e PSB. O parlamentar afirmou que se trata de um “grupo vitorioso”, que vem mostrando trabalho e está confiante de que terá o esforço reconhecido nas urnas.

“Acho que a coligação ficou boa, não tem como todos os partidos ficarem no arco de alianças. É aquela velha história: não tem como fazer omelete sem quebrar os ovos. Então, teve que haver alguma cisão e vamos para o enfrentamento nas urnas”, avaliou.

Reprodução

Neri Marcia e Emanuel

Márcia ao Governo

Botelho aproveitou para comentar a candidatura de Márcia ao Governo pelo grupo da oposição, resultado da articulação ferrenha de Emanuel para garantir que Mauro não fosse candidato à reeleição sem adversário. Segundo o deputado, o nome da primeira-dama não surge no cenário como surpresa e o grupo do governador “não tem nada a temer”.

“Não esperávamos o W.O., não queríamos o W.O., acho que é ruim. É importante ter candidatos, opções para o eleitor, ter o debate. E nós temos muito o que mostrar, um governo sério, de muitas realizações. Então, não tem nada a temer e é bom para nós esse debate para mostrarmos o que foi feito pelo Estado”, afirmou.

A opinião de Botelho diverge, no entanto, de correligionários como o ex-governador Júlio Campos, agora candidato à reeleição, que lamentou as perdas no palanque de Mauro e vê os adversários como fortes na disputa. Também da base pró-Mauro e uma das principais defensoras da aliança com o PL, a deputada estadual e candidata à reeleição Janaina Riva (MDB) afirmou que a candidatura de Márcia deve ser respeitada.


Fonte: RDNEWS - Portal de notícias de MT

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