Avallone lembra Dante e defende assinatura da Carta pela Democracia

 

O deputado Carlos Avallone (PSDB) defendeu hoje (3) na Tribuna da Assembleia Legislativa a assinatura da Carta em defesa da Democracia, documento lançado pela Faculdade de Direito da USP que já conta com mais de 700 mil assinaturas. “Estou aqui para afirmar que Mato Grosso, os nossos cidadãos e as nossas instituições, precisam assinar este manifesto pela democracia. Quem assina esta carta está se manifestando a favor do Brasil, da democracia, do povo brasileiro. O futuro governante do Brasil tem que continuar sendo eleito livremente pelo povo. Isso é democracia, uma conquista da qual não podemos abrir mão”, disse o presidente do PSDB/MT.

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito é uma reação da sociedade civil às constantes tentativas de desacreditar o processo eleitoral, às vésperas das eleições de outubro. "É oportuno lembrar que Mato Grosso emprestou ao Brasil Dante Martins de Oliveira, o grande democrata que em 1984 liderou a campanha pelas Diretas já no maior movimento cívico da história recente do país. Foi um longo processo que pôs fim a 20 anos de interrupção do regime democrático entre 1964 e 1984. Foram 20 anos de luta para reconquistar o direito de votar. Muitos jovens que votam hoje conhecem esta história, outros ainda não perceberam o significado de vinte anos sem escolher o presidente. A sociedade brasileira, preocupada com o futuro do país, está apoiando e assinando esta carta pela democracia. Eu não consigo entender por que alguém pode ser contra assinar uma carta que defende a democracia. Não estou a favor nem contra nenhum candidato. Quando você assina uma carta pela democracia você não está defendendo um lado ou outro, você está escolhendo um sistema político adequado para o Brasil”, afirmou o deputado.

A carta da USP lembra que estamos no início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. "Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos. Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momentos de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições. Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais Poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional", diz o documento.


Fonte: FOLHAMAX

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