ASSÉDIO NO SAMU Médico é investigado por exigir "teste do sofá" de enfermeira em MT

 

H.L.F é acusado ainda de fraude em plantões, despreparo e não cumprir horário

Da Redação

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A Prefeitura de Rondonópolis afastou o médico H.L.F., então coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de suas funções após vir a público que ele é alvo de várias denúncias que estão sendo apuradas. Ele é apontado por causar a morte de uma criança em um atendimento equivocado, despreparo para a função, fraude em plantões, não cumprimento de carga horária e prática de assédios sexual e moral.

O Ministério Público do Estado (MP-MT) também investiga as denúncias, mas o caso tramita em sigilo. Sobre o caso da criança, ela estaria engasgada com chiclete e, por isso, o Samu foi acionado.

Contudo, quando chegou ao local, o médico teria aplicado procedimentos equivocados, que levaram à morte do paciente. Segundo apurado, o servidor ainda usaria seu expediente para atuar em clínica particular, na qual ele seria especializado em tratamentos para emagrecer.

Contudo, ele também é suspeito de agir ilegalmente no local, aplicando hormônios ilegais em suas clientes. Além disso, o médico também é suspeito de negar atendimento a pacientes que precisem do socorro.

Em fevereiro deste ano, H.L.F. teria negado encaminhar uma viatura do Samu para socorrer uma mulher que tinha traqueostomia, à qual havia formado uma rolha. Também pesa contra o profissional que ele não tem Registro de Qualificação de Especialista (RQE), especialização necessária para atuar como médico socorrista, ocupando o cargo sem a qualificação necessária para tal.

Outro ponto elencado na denúncia é que, mesmo sem poder exercer, ele estaria cobrando valores entre R$ 1,2 mil e R$ 1,5 mil para cobrir plantões nas viaturas.

‘TESTE DO SOFÁ’

Em outubro de 2021, uma técnica de enfermagem registrou um boletim de ocorrência contra o médico, o acusando de assédio sexual. O caso teria ocorrido em julho de 2019. “Que ela teria uma dívida a sanar com ele. Assim, a vítima voltou a trabalhar no Samu, no entanto, todas as vezes que encontrava com esse, ele falava abertamente a ela que ela teria que fazer o teste do sofá com ele”, diz trecho do boletim.

Ainda segundo essa profissional, H.L.F. a demitiu ao ficar sabendo que ela se relacionou com outra pessoa da equipe. Em 3 de novembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) encaminhou um ofício à secretaria Municipal de Gestão de Pessoas requisitando a apuração de uma denúncia de violência psicológica contra a mulher, feita por uma servidora.

Para tal, um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) teria sido criado para apurar as condutas do profissional. O médico é formado em Medicina na Bolívia e começou sua carreira no Corpo de Bombeiros. Seu registro no Conselho Federal de Medicina data de 3 de dezembro de 2021, muito superior à data em que ele começou a atuar no Município, em 2017.

CALÚNIA

Alvo de denúncias, H.L.F. também registrou um boletim de ocorrências contra a técnica de enfermagem que o denunciou por assédio sexual. Ele a acusa de crime de calúnia para macular sua reputação.


Fonte: FOLHAMAX
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