VOLTAS E REVIRAVOLTAS Emanuel Pinheiro põe Neri "na parede" e exige apoio a Márcia ao Governo

 

Deputado querestar no palanque aberto de MM com apoio do lulismo

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que irá conversar com o deputado federal Neri Geller (PP) para avaliar o futuro da aliança formalizada entre o grupo político formado por PP, MDB e PSD e a Federação Esperança pelo Brasil, formada por PT, PV e PCdoB. O diálogo será necessário para traçar os rumos da candidatura do parlamentar ao Senado, que tinha como primeira suplente a primeira dama da capital, Márcia Pinheiro (PV), anunciada nesta terça-feira (26) como possível candidata do grupo ao Governo do Estado.

A possível candidatura de Márcia Pinheiro surge como uma ducha de água fria para os planos de Geller, que pretendia ter o apoio da Federação, mas manter a aliança iniciada em 2018 com o governador Mauro Mendes (UB), que pretendia apoiar a reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), mas que também não descarta um palanque aberto. Essa hipótese, inclusive, é o sonho do deputado federal, mas é rechaçada pelo grupo formado por PT, PV e PCdoB.

“Se ele realmente quiser estar com o grupo, ele terá que avaliar a candidatura da Márcia, se ela for mesmo lançada para a disputa. O Neri continua como o nome da Federação para o Senado e só não será se não quiser. É uma opção dele. Ele e o Fávaro tem declarado fidelidade eterna com o grupo da Federação. Vamos ver agora se estão mesmo. É uma oportunidade boa e vamos respeitar a posição que eles tomarem”, afirmou Emanuel Pinheiro.

De acordo com o prefeito, o anúncio surpreendeu até mesmo Neri Geller, que tinha como consolidado o nome de Márcia Pinheiro para a primeira suplência. Emanuel Pinheiro revelou que o deputado federal teria ficado chateado com o fato de não ter sido avisado, mas que irá conversar com o parlamentar.

O gestor municipal opinou ainda sobre a possibilidade do grupo formado por MDB, PSD e PP apoiarem tanto o ex-presidente Lula, como o governador Mauro Mendes, tese que ele, particularmente, disse achar inviável. “Acho difícil eles apoiarem o Mauro Mendes e o ex-presidente Lula. As forças que se uniram a Federação ganharam corpo exatamente por serem oposição a gestão atual. Tanto é que a possibilidade de palanque aberto foi altamente criticada e rechaçada pelas lideranças deste grupo. Tudo isso foi muito novo, resolvido agora do final da tarde para cá. Não sobrou tempo e o Neri ficou até chateado de eu não ter falado com ele, mas eu também não sabia. Essa conversa foi agora. Vamos ver agora as cenas dos próximos capítulos”, completou.


Fonte: FOLHAMAX
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