O prefeito interino de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), disse à imprensa que o julgamento de recurso que pode resultar em um novo afastamento de Emanuel Pinheiro (MDB) em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) não atrapalha sua atuação à frente do Palácio Alencastro.
Ano passado, Stopa assumiu a prefeitura após Pinheiro ser afastado sob suspeita de existência de organização criminosa responsável por contratações ilegais na Secretaria de Saúde da Capital, bem como de pagamentos ilegais do Prêmio Saúde na pasta.
Atualmente, José Roberto Stopa “cobre” férias de Emanuel, que deve retornar ao cargo no dia 28 deste mês.
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Questionado se a tramitação do processo de Emanuel, que segue em segredo de Justiça, prejudica o andamento da cidade, Stopa minimizou dizendo que não gasta energia com isso, que foca em tocar as obras e buscar melhorias para o município.
“Não reflete. Sempre quando assumo, o prefeito deixa muito claro: toque Cuiabá e não deixe nada parar. Nada! Nenhuma obra, e é o que estou fazendo. Eu não penso nessas coisas, até porque eu tenho clareza do que está acontecendo. Não fico colocando energia nisso. Eu coloco energia, sim, no trabalho a ser desenvolvido”, pontuou Stopa.
ENTENDA
Inicialmente marcado para ser analisado no STJ em 16 de fevereiro, o recurso foi retirado de pauta para apeciação do parecer do Ministério Público Federal (MPF). No documento, o subprocurador-geral da República, Nicolao Dino, foi a favor da manutenção do afastamento de Emanuel, conforme deferido pela Justiça estadual.
O julgamento voltaria para da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última quarta (16). Contudo, o ministro Humberto Martins, determinou a retirada, podendo voltar à pauta na próxima semana.
A cautelar foi proferida em outubro do ano passado, pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques. O magistrado determinou 90 dias de afastamento para o prefeito, afim de garantir as investigações no âmbito da Operação Capistrum, que investiga irregularidades em contratações da prefeitura.
Em entrevista à imprensa na última semana, o gestor da Capital afirmou estar tranquilo quanto ao processo, já que o o Ministério Público Federal (MPF) não apresentou nenhum fato novo que justificasse o pedido de manutenção do afastamento.
"O direito está do nosso lado. Os fundamentos da nossa defesa são fortes, robustos, tanto que o presidente do STJ, da 2ª corte mais importante do país, corrigiu a injustiça que fizeram com o nosso mandato", disse Emanuel.
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