Emanuel descarta "W.O" ao Governo e vê Pátio "preparado" para disputa

 

 

Em reunião na tarde desta sexta-feira (18) para debater sobre um projeto de Governo para Mato Grosso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que o candidato interessado em ser próximo chefe do Palácio Paiaguás não pode desconsiderar a força econômica e social de Cuiabá e Rondonópolis e, por isso, busca o apoio do prefeito José Carlos do Pátio (SD) na construção de um nome forte para essa missão.

Pinheiro argumentou que, nesse momento, o mais importante não é definir um nome para encabeçar a chapa, mas sim, construir um grupo forte, que saiba conversar e dialogar com todos os setores. Segundo ele, engana-se quem pensa que a eleição está “ganha por W.O”, numa crítica direta ao governador Mauro Mendes (União).

Emanuel afirmou que, de fato, seu nome está colocado como um possível pré-candidato a governador, mas enalteceu Zé Carlos do Pátio, ressaltando que o gestor está preparado para a missão. De acordo com Pinheiro, novas alternativas, novas lideranças e novas propostas, são uma obrigação de sua parte e também de Zé do Pátio, para ajudarem apresentar um bom nome para a sociedade mato-grossense.

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“Por isso estou correndo por Mato Grosso nesses 14 dias de férias e promovendo essa discussão para construção de um arco de aliança, de um arco de oposição, de uma proposta alternativa ao que está aí para administrar Mato Grosso nos próximos quatro anos. Emanuel é uma alternativa? Pode ser, mas não é a única não. Zé do Pátio é uma grande alternativa e tenho dito em todas as minhas entrevistas. Ele é um nome pronto para liderar esse grupo e temos outros nomes também”, colocou Emanuel Pinheiro. 

Segundo o emedebista, é indiscutível os avanços em várias áreas na cidade de Rondonópolis sob o comando de Zé Carlos do Pátio e essa boa gestão pode beneficiar todo o Estado caso ele venha ser o nome escolhido para encabeçar o grupo de oposição.

“É de conhecimento do Estado as transformações na educação, especialmente na educação infantil aqui em Rondonópolis, quero conhecer. É de conhecimento de todo o Estado a universalização do saneamento básico em Rondonópolis e quero conhecer. Eu citei dois exemplos, mas tudo que for bom, todas as ações de Rondonópolis, por exemplo, a cidade está se transformando num canteiro de obras, eu quero conhecer. O que é bom para Rondonópolis é bom para Cuiabá também, com certeza será. E o que é bom para Cuiabá também pode ser bom para Rondonópolis”, enalteceu Pinheiro.

CRÍTICAS AO ATUAL GOVERNO

Após a reunião, Emanuel Pinheiro também teceu críticas diretas ao atual governo, embora não tenha citado nominalmente o governador Mauro Mendes. “Minha presença aqui, do ponto de vista político, ela diz o seguinte: a sucessão tem que passar por Cuiabá e Rondonópolis, é impossível pensar em escolher o próximo governador do Estado e não conversar com Cuiabá e com Rondonópolis. Todo mundo que pensa, que sonha em ser candidato a governador de Mato Grosso um dia, tem que passar por Rondonópolis, vir aqui conversar com o Zé do Pátio, conhecer esse grupo político extraordinário e ver também a gestão que aqui está”, comentou.

“As lideranças políticas precisam conversar mais, essa história de W.O, de que vamos ser eleito sem conversar com a classe política, sem conversar com a sociedade, não podemos. Eu e o Zé do Pátio, que somos da base e fazemos política desde os movimentos comunitários, de vereador a deputado e, assim sucessivamente, não temos o direito de deixar uma situação como essa acontecer”, disse Emanuel, num recado para o grupo de Mauro Mendes que deverá buscar a reeleição.

MDB QUER GOVERNO

Embora não fale em nome de todo o partido, Emanuel Pinheiro garantiu que o MDB por enquanto está estimulado em lançar candidatura própria. “Até agora o partido tem compromisso fechado com o deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado da República, essa é uma posição já firmada no MDB. Para Governo não está fechado, existe uma possível candidatura do prefeito de Cuiabá, essa é minha possível candidatura, também não coloco como condição sine qua non (algo indispensável). Estou mais preocupado nessa união das forças políticas, uma liderança dos municípios polos, das cidades que recebem todas as demandas da sua região, todos os problemas e mazelas, todas as ausências do Governo do Estado”, avisou.