Universitária prestou depoimento e levou uma fotografia do estuprador à delegacia
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael)
O universitário acusado de estuprar uma estudante na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foi identificado pela polícia. De acordo o delegado Fábio Barucke, titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), a vítima prestou novo depoimento e apresentou uma fotografia do autor do crime. O acusado será intimado a prestar depoimento na próxima semana. Após o estupro, o acusado foi espancado pelos estudantes que participavam da festa e souberam que ele havia violentado a aluna.
O crime aconteceu na noite do dia 11 de maio, no estacionamento do campus do Maracanã, o principal da universidade. Segundo testemunhas, a vítima se envolveu com o agressor durante uma festa de recepção dos calouros e, depois, "ficou" com uma mulher, o que teria motivado a ira do estudante.
De acordo com os relatos, depois de ter visto a jovem com outra mulher, o agressor seguiu a vítima e a estuprou. No momento da violação, ele teria dito que a jovem "aprenderia a gostar de homem".
Um segurança da universidade, que teria visto os dois alunos no estacionamento, também será convocado para prestar depoimento.
Os crimes de estupro que chocaram o Brasil
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Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, matou sete mulheres por estrangulamento depois de estuprá-las, em 1998, em São Paulo. Em nove meses cometendo crimes, o Maníaco do Parque se transformou no serial killer de maior fama do Brasil. Muitas vezes ele usou como chamariz a proposta de fotografar ensaios de mulheres para levá-las à mata do Parque do Estado de São Paulo. Quando conseguia, espancava e estuprava a vítima e, em seguida, estrangulava até a morte. Após um interrogatório de três dias, o Maníaco do Parque confessou ter matado dez mulheres.
Uma nota divulgada nesta sexta-feira pela Universidade informa que o estudante foi afastado das atividades acadêmicas até que seja concluída a investigação. No documento, assinado pelo reitor, Ricardo Vieiralves, a Uerj afirma que, se comprovado a autoria do crime, o estudante será "desligado sumariamente da universidade”.
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