Homem teria abusado de sete meninas com idades entre 8 e 15 anos
Mary Juruna/MidiaNews
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Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra suspeito
DA REDAÇÃO
Por meio de uma denúncia no Disque 100, a Polícia Civil prendeu em Colniza (1065 km de Cuiabá) Zilmar C. Fonseca, 33 anos, conhecido como Mazinho, suspeito dede abusar de sete meninas com idades entre 8 e 15 anos. Diante da gravidade das denúncias, o delegado Deuel Paixão representou pela prisão temporária de Zilmar C. Fonseca, na última sexta-feira (17).
Na apuração, Polícia apreendeu o celular do suspeito e em análise os policiais encontraram imagens e vídeos pornográficos, além de foto das partes íntimas de uma possível vítima, que até o momento não foi identificada.
A polícia também ouviu o registro do áudio de uma adolescente de 15 anos, moradora do vilarejo, gravado durante leitura de uma carta de declaração de amor, a qual não está identificado para quem seria. No final da gravação a menina se identifica. No aparelho, ainda foi encontrado a foto da mesma adolescente seguida por um texto apaixonado.
De acordo com o delegado, Deuel Paixão, as investigações prosseguem e três adolescentes já foram ouvidas, apresentando versões muito semelhantes aos fatos. Conforme Deuel, as meninas relatam que preso era conhecido delas e de suas respectivas famílias, por isso aproveitava-se dessa proximidade e oferecia para acompanhá-las quando precisavam se deslocar por pontos mais afastados da vila. “Os pais consentiam visando à segurança de suas filhas”, disse o delegado.
Segundo as adolescentes, em trechos desertos ou escuros, o acusado as agarrava, beijava-as força e acariciava seu corpo, principalmente nas partes íntimas. “Elas afirmam que as caricias ocorriam sobre a roupa. Uma das vítimas declarou que soube de uma adolescente que teve relação sexual com Mazinho”, disse o delegado.
O preso nega as acusações. Alega que as gravações foram feitas pelas próprias vítimas, que pegavam emprestado seu aparelho celular. O telefone será encaminhado a perícia para degravação dos trechos e imagens.
O delegado Deuel Paixão acredita que haja outras vítimas. “Acredito que possa haver outras. Essas vítimas foram uma corrente. A gente ouvia uma e ela mencionava outra. O negócio dele era abusar mesmo, não tinha um foco específico em uma vítima. Todos que ele teve oportunidade ele abusou”, afirmou o delegado.





