Vítima ficou quase um mês internada em coma induzido
Reprodução Rede Record
Mulher não percebeu que o tiro havia entrado na testa dela
Após ficar quase um mês internada em estado grave, uma mulher que foi atingida por um projétil de fuzil quando passava de carro em uma avenida movimentada de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, conseguiu sobreviver. E ficou sem sequelas.
O incidente ocorreu no dia 8 de abril. No momento em que Monique Anistides dos Santos, de 32 anos, foi atingida pelo disparo, a Polícia Militar fazia uma operação na comunidade do Rola, que fica próximo à via.
A vítima ficou internada em coma induzido no Hospital Municipal Pedro Segundo, também em Santa Cruz. Segundo os médicos da unidade, o caso de Anistides era considerado muito grave. Após os familiares perderem as esperanças de a mulher ficar sem sequelas, Anistedes comemora a vitória.
A vítima ficou internada em coma induzido no Hospital Municipal Pedro Segundo, também em Santa Cruz. Segundo os médicos da unidade, o caso de Anistides era considerado muito grave. Após os familiares perderem as esperanças de a mulher ficar sem sequelas, Anistedes comemora a vitória.
— O que aconteceu foi um milagre. Uma pessoa que é atingida por um projétil de bala de fuzil na cabeça normalmente não estaria aqui em pé, falando. Só tenho a agradecer a Deus por esse milagre.
De acordo com a mulher, no momento dos tiros, ela não havia percebido que tinha sido baleada.
— Eu só ouvi um barulho. Pensei que fosse o pneu do carro furando. Continuei sentada no carro, não vi o projétil e nem o furo no automóvel. Só senti a minha testa queimando.
Segundo o marido da vítima, Alexandro Santos Bento, que dirigia o veículo, após o barulho dos tiros, uma bala entrou pela janela do motorista, atravessou a testa de Anistides e parou no quebra sol do carro.
Segundo o marido da vítima, Alexandro Santos Bento, que dirigia o veículo, após o barulho dos tiros, uma bala entrou pela janela do motorista, atravessou a testa de Anistides e parou no quebra sol do carro.
— Antes de desmaiar ela me perguntou se estava ferida. É um absurdo. A gente está andando em uma via pública e somos alvejados, morremos, porque a gente estava fazendo o direito de ir e vir.
De acordo com o delegado Anderson Ribeiro, da Delegacia de Santa Cruz (36ª DP), o marido da vítima não informou no depoimento a presença de policiais no local do ocorrido. Ainda de acordo com ele, o carro já foi periciado e a polícia, que segue nas investigações, não descarta nenhuma hipótese.
Assista ao vídeo: