Na última terça-feira, a promotora de Justiça da Infância e Juventude, Danubia Bittencourt, se reuniu com representantes do CRAES , Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde , Polícia Militar e outras entidades com o objetivo de debater sobre a exploração sexual infantil.
“Com a união de todos os órgãos no combate a exploração sexual infantil, a chance de êxito na descoberta destes criminosos é maior, e também no tratamento destas crianças que ficam traumatizadas e precisam ser acompanhadas pela rede social do município”, pontuou. Acrescentou ainda que outras reuniões virão, pois a atitude foi louvável.
Há poucos dias foi registado o abuso de um pai contra a própria filha na zona rural da cidade de Varzedo. Outro fato que chocou a população foi a denúncia contra um avô que abusava sexualmente de duas netas em Muniz Ferreira. A promotora orienta as pessoas denunciarem qualquer suspeita. “A mãe tem de denunciar. A criança tem que conversar na escola e os professores devem ficar atentos as mudanças de comportamento exagerado da criança, pois estar sendo vítima de abuso sexual. É o olho de toda uma sociedade para identificar a vítima que tem medo, pois pode estar sendo ameaçada, por isso não denuncia.
Informou ainda que se a vitima quiser fazer a denúncia, o Ministério Público tem meios de protegê-la. “É preciso que esses fatos cheguem ao conhecimento da autoridade e que o medo seja quebrado, pois estes criminosos vivem com a certeza que não serão denunciados”.





