O senador prepara o partido abrindo a porta de saída para os insatisfeitos. Ao limpar o campo, Malta estaria assegurando sua candidatura e erguendo um palanque confiável para Dilma no Estado
Renata Oliveira
06/05/2013 15:13 - Atualizado em 06/05/2013 15:30
As lideranças republicanas que preparam uma debandada do partido, repetem em coro que o motivo da saída é a colocação da candidatura do senador Magno Malta ao governo do Estado sem o aval dos memnros do partido. Mas por parte do senador, o discurso é outro.
Interlocutores de Magno Malta afirmam que o parlamentar, que é presidente regional do PR, abriu a porta para a saída dos insatisfeitos e vem fazendo “correções” nos diretórios porque não foi lhe dado espaço para que isso fosse discutido com os correligionários.
Quando anunciou o interesse em disputar o governo, como um palanque alternativo para a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado, as lideranças do partido ligadas ao Palácio Anchieta reagiram a essa movimentação, e o diálogo passou a ser na base da ameaça de debandada.
Apesar de terem a saída liberada pelo presidente do PR, as lideranças prolongam sua permanência no partido. A ideia, para os meios políticos, é pressionar o senador a desistir da disputa, em favor do palanque do governador Renato Casagrande à reeleição.
A primeira intervenção de Magno Malta no PR aconteceu no diretório de Vitória, assim que o vice-prefeito Waguinho Ito (PR) manifestou o interesse em deixar o partido. Apesar de afirmar surpresa na entrada de novos quadros para comandar o diretório, a medida, segundo interlocutores do senador, se deu porque o vice e seu grupo estavam deixando o partido.
As movimentações de Magno para manter a unidade em torno de seu palanque ao governo não deve parar no diretório de Vitória. O diretório de Cachoeiro de Itapemirim, do deputado Glauber Coelho, também deve sofrer mudanças.
A estratégia de desgastar Malta, enfraquecendo sua disposição de disputar o governo do Estado, é uma manobra que não vem surtindo efeito. O senador vem afirmando aos aliados que tem o aval da cúpula do PT e do governo federal para abrir um espaço seguro para a presidente.
Dilma não estaria disposta a confiar nas ações em favor de sua campanha nos palanques em que estejam o governador Renato Casagrande e o ex-governador Paulo Hartung. Isso porque ambos abandonaram o projeto presidencial petista nas campanhas passadas, o que pode ter contribuído, inclusive, para a derrota de Dilma no Estado em 2010.
Interlocutores de Magno Malta afirmam que o parlamentar, que é presidente regional do PR, abriu a porta para a saída dos insatisfeitos e vem fazendo “correções” nos diretórios porque não foi lhe dado espaço para que isso fosse discutido com os correligionários.
Quando anunciou o interesse em disputar o governo, como um palanque alternativo para a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado, as lideranças do partido ligadas ao Palácio Anchieta reagiram a essa movimentação, e o diálogo passou a ser na base da ameaça de debandada.
Apesar de terem a saída liberada pelo presidente do PR, as lideranças prolongam sua permanência no partido. A ideia, para os meios políticos, é pressionar o senador a desistir da disputa, em favor do palanque do governador Renato Casagrande à reeleição.
A primeira intervenção de Magno Malta no PR aconteceu no diretório de Vitória, assim que o vice-prefeito Waguinho Ito (PR) manifestou o interesse em deixar o partido. Apesar de afirmar surpresa na entrada de novos quadros para comandar o diretório, a medida, segundo interlocutores do senador, se deu porque o vice e seu grupo estavam deixando o partido.
As movimentações de Magno para manter a unidade em torno de seu palanque ao governo não deve parar no diretório de Vitória. O diretório de Cachoeiro de Itapemirim, do deputado Glauber Coelho, também deve sofrer mudanças.
A estratégia de desgastar Malta, enfraquecendo sua disposição de disputar o governo do Estado, é uma manobra que não vem surtindo efeito. O senador vem afirmando aos aliados que tem o aval da cúpula do PT e do governo federal para abrir um espaço seguro para a presidente.
Dilma não estaria disposta a confiar nas ações em favor de sua campanha nos palanques em que estejam o governador Renato Casagrande e o ex-governador Paulo Hartung. Isso porque ambos abandonaram o projeto presidencial petista nas campanhas passadas, o que pode ter contribuído, inclusive, para a derrota de Dilma no Estado em 2010.