FABRICIANO – Responsabilizar o agressor e lutar para que a impunidade não faça novas vítimas. Este é o foco do tema na Semana Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em Coronel Fabriciano. Do ano de 2006, até hoje, foram 499 casos encaminhados ao Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), mas a Secretaria de Assistência Social estima que o número real de casos é maior.
Conforme informações do Creas, do total de 499 casos encaminhados, 192 se referem a abuso sexual, 12 por exploração sexual e 295 relativos a outras formas de violência como: psicológica, física, negligência e outras violações dos direitos da criança e do adolescente. Para debater esses números e formas de combater esses crimes o tema da campanha será: “Violência Sexual contra crianças e adolescentes: A responsabilização como instrumento da garantia de direitos”.
A gerente de proteção social e especial da Secretaria Municipal de Assistência Social, Patrícia Nunes, conta que o último caso de exploração sexual encaminhado ao órgão municipal ocorreu em abril do ano passado. “Sabemos que a impunidade tem operado e por isso se torna tão oportuno discutir esse tema. Sabemos, informalmente, que o número de exploração sexual é bem maior do que enviado para o atendimento”, destaca.
Conforme Patrícia Nunes, diante da impunidade, muitas vezes a vítima é obrigada a conviver com o agressor e continuar sob ameaça, resultando em novos crimes ou novas vítimas. “Quando o agressor é punido, além de se fazer justiça, a possibilidade de se trabalhar uma ressignificação no pleno desenvolvimento da vítima é muito maior”, defende.
Na avaliação de Patrícia, um dos grandes problemas da impunidade é que o sistema de garantias de direitos é pouco articulado e, por isso, não chega de forma efetiva até às crianças vitimadas. “E por outro lado existe uma naturalização da exploração sexual e a sociedade, muitas vezes, entende que não é uma exploração e sim uma prostituição por parte dessas crianças e adolescentes, mas isso não existe”, argumenta.
Debate
Além de ofertar o atendimento para as vítimas de violência sexual e suas famílias, é atribuído ao Creas o papel de fomentar debates sobre os crimes exercidos contra a infância. “Queremos chamar a atenção dos órgãos e da sociedade para discutir essa situação, e reforçar sobre a prioridade que essas crianças e adolescentes têm dentro da legalidade”, reforçou.
Programação
A abertura da programação da Semana será marcada com a exibição do filme “Os Anjos do Sol”, no Auditório Otton Fava, no Unileste, no dia 10, às 14h. No período de 14 a 17, haverá mobilização nos territórios socioassistenciais do município.
A mobilização nos territórios atendidos pela Assistência Social ocorrerá no seguinte cronograma de realização: Terça-feira (14), entre 9h e 12h, no Território 1, no Caladinho de Baixo; Quarta-feira (15), entre 15h e 17h, no Território 3, na Praça da Bíblia; Quinta-feira (16), entre 9h e 12h, no Território 4, no Santa Cruz; Sexta-feira (17), entre 14h e 17h, no território 1 no bairro Amaro Lanari.
Conforme informações do Creas, do total de 499 casos encaminhados, 192 se referem a abuso sexual, 12 por exploração sexual e 295 relativos a outras formas de violência como: psicológica, física, negligência e outras violações dos direitos da criança e do adolescente. Para debater esses números e formas de combater esses crimes o tema da campanha será: “Violência Sexual contra crianças e adolescentes: A responsabilização como instrumento da garantia de direitos”.
A gerente de proteção social e especial da Secretaria Municipal de Assistência Social, Patrícia Nunes, conta que o último caso de exploração sexual encaminhado ao órgão municipal ocorreu em abril do ano passado. “Sabemos que a impunidade tem operado e por isso se torna tão oportuno discutir esse tema. Sabemos, informalmente, que o número de exploração sexual é bem maior do que enviado para o atendimento”, destaca.
Conforme Patrícia Nunes, diante da impunidade, muitas vezes a vítima é obrigada a conviver com o agressor e continuar sob ameaça, resultando em novos crimes ou novas vítimas. “Quando o agressor é punido, além de se fazer justiça, a possibilidade de se trabalhar uma ressignificação no pleno desenvolvimento da vítima é muito maior”, defende.
Na avaliação de Patrícia, um dos grandes problemas da impunidade é que o sistema de garantias de direitos é pouco articulado e, por isso, não chega de forma efetiva até às crianças vitimadas. “E por outro lado existe uma naturalização da exploração sexual e a sociedade, muitas vezes, entende que não é uma exploração e sim uma prostituição por parte dessas crianças e adolescentes, mas isso não existe”, argumenta.
Debate
Além de ofertar o atendimento para as vítimas de violência sexual e suas famílias, é atribuído ao Creas o papel de fomentar debates sobre os crimes exercidos contra a infância. “Queremos chamar a atenção dos órgãos e da sociedade para discutir essa situação, e reforçar sobre a prioridade que essas crianças e adolescentes têm dentro da legalidade”, reforçou.
Programação
A abertura da programação da Semana será marcada com a exibição do filme “Os Anjos do Sol”, no Auditório Otton Fava, no Unileste, no dia 10, às 14h. No período de 14 a 17, haverá mobilização nos territórios socioassistenciais do município.
A mobilização nos territórios atendidos pela Assistência Social ocorrerá no seguinte cronograma de realização: Terça-feira (14), entre 9h e 12h, no Território 1, no Caladinho de Baixo; Quarta-feira (15), entre 15h e 17h, no Território 3, na Praça da Bíblia; Quinta-feira (16), entre 9h e 12h, no Território 4, no Santa Cruz; Sexta-feira (17), entre 14h e 17h, no território 1 no bairro Amaro Lanari.





