EVENTO CULTURAL Amigos de Jejé afirmam que produtor cultural usou seu nome indevidamente em evento


Divulgação/Assessoria
Amigos de Jejé de Oyá afirmam que o colunista está bem e não está mendigando nada a ninguém 
Um grupo de amigos que vem cuidando do colunista social, José Jacinto Siqueira de Arruda, o Jejé de Oyá, ícone da cultura cuiabana que atualmente está internado na casa de repouso Residencial Geriátrico Casannova, em Cuiabá, denuncia que o produtor cultural Ozair Fernandes de Oliveira Júnior, 38, popularmente conhecido como Oliver Júnior, não teve a permissão de Jeje para envolver seu nome no evento denominado Cuiabaninho – A história do samba contada por cuiabanos que acontece na noite deste sábado (04) no Clube Feminino, na Capital.
Oliver tem divulgado na imprensa em nas redes sociais que o vento cultural é 100% beneficente que os recursos arrecadados com a venda de 30 convites de mesa no valor de R$ 240 cada terá 20% revertido ao colunista social Jejé de Oyá para pagar o Residencial Geriátrico Casannova ele está hospedado. Outros 40% do dinheiro arrecado será destinado ao Projeto Caçulinhas do Pandeiro e os 40% restantes será direcionado ao Projeto No Droog que atende a crianças e adolescentes dependentes de drogas psicoativas em Cuiabá.
Acontece que a cineasta Bárbara Fontes e o empresário Willian Gama que integram um grupo de amigos e empresários que conseguiram instalar o colunista na casa de repouso afirmam que em momento algum o responsável pelo evento procurou Jeje para pedir permissão para usar seu nome. Afirmam ainda que o produtor cultural nunca informou que destinaria parte do valor arrecadado para o colunista. Reforçam que as despesas estão todas pagas através de doações de amigos e empresários e que Oliver Júnior está na verdade “usando indevidamente o nome de Jejé de Oyá para levar pessoas para o evento organizado por ele”.
Inclusive, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil na tarde deste sábado (04) contra o produtor Oliver Júnior alegando uso indevido do nome e da imagem de Jejé. Os responsáveis pelo colunista social garantem que vão acionar o produtor cultural na Justiça.
Outro lado: Procurado, Oliver Júnior negou estar usando o nome do colunista indevidamente ou agindo de má-fé. Ele acredita que não precisava ter comunicado Jejé sobre o evento, pois "só está disposto a ajudar o colunista". Afirma conhecer Jejé há muitos anos, ter convivido próximo a ele e por isso teve a iniciativa de destinar 20% do valor arrecadado com o evento para custear as despesas do local onde o colunista está hospedado.
Oliver afirmou estar tranquilo quanto às acusações e ressalta que o evento é 100% patrocinado por amigos e empresários e realizado num local público cedido pelo secretário de Cultura Marcus Fabrício com aval do prefeito Mauro Mendes e da Procuradoria-Geral do Município (PGE).  Disse que até o dia 1º de maio quando o jornal A Gazeta publicou uma matéria sobre o assunto no caderno Vida, 75% do total de  30 mesas disponíveis para o evento  já estavam vendidas. Cada mesa tem capacidade para 8 pessoas totalizando 240 cadeiras. O custo individual do ingresso foi de R$ 30. Ele classifica como “tudo mentira” as acusações de que ele está explorando o nome e a imagem de Jejé de Oyá em benefício próprio. Mas confirma que não informou o colunista social sobre sua iniativa, pois julgou não ser necessário, uma vez que "só quer ajudar". Disse ainda que já tem advogado constituído e quando for notificado, oficialmente, sobre as acusações, acionará sua defesa. “Acusou terá que provar”, rebate.

Confira a íntegra da nota divulgada pelos amigos de Jejé:
‘JEJÉ DE OYÁ NÃO AUTORIZOU EVENTO EM CUIABÁ QUE PROPÕE DESTINAR RECURSOS PARA ELE’
Da assessoria.

Entre a fisioterapia e outras atividades realizadas no Residencial Geriátrico Casannova, o colunista Jejé de Oyá – ícone da cultura cuiabana – ficou sabendo que seu nome foi envolvido num evento do qual ele não foi comunicado, consequentemente, não autorizado. O evento Cuiabaninho – A história do samba contada por cuiabanos - será realizado hoje, 04 de maio, a noite, no Clube Feminino e propõe entre outras coisas, a destinação de 20% (vinte por cento) da arrecadação para Jejé. O colunista está profundamente transtornado com tudo isso, considerando que há três meses se encontra internado no residencial e nunca foi procurado (e nem os seus responsáveis pela sua internação) pela organização do evento. Nem os proprietários do residencial geriátrico sabiam do evento.
Devido a gravidade do fato, foi registrado um boletim de ocorrência (B.O.) para dar fé pública ao fato de, tanto o colunista quanto seus responsáveis não terem sido comunicados do uso da imagem e nem arrecadação de recursos financeiros em nome de Jejé de Oyá. Providências judiciais estão sendo tomadas.
Jejé foi internado quando estava em estado fragilizado devido a dois AVCs, hoje, se encontra em recuperação e a cada dia é uma vitória como o fato de ter voltado a falar (ainda com dificuldade), sorrir e também de ter ganhado massa muscular. Amigos próximos e toda equipe do residencial estão confiantes que Jejé possa voltar a andar em breve. Há um grupo de pessoas que estão custeando Jejé no tratamento, não sendo necessário realizar um evento neste momento para ajudá-lo. Jejé se encontra bem e feliz.