Com o intuito de alertar as pessoas quanto a pedofilia, está marcado para o próximo dia 18 a Caminhada contra a Pedofilia. O encontro será a partir das 09 horas, com saída da Praça Tiradentes, com apoio de vários segmentos, entre eles o vereador Padre Décio.
“Eu luto contra pedofilia há vários anos e isso tem que se levado a sério. Não podemos deixar que pessoas de má índole continuem cometendo esse crime que deixa marcas para o resto da vida”, destaca Vereador Padre Décio.
A pedofilia também chamada de pedosexualidade é a perversão sexual, na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes(ou seja, antes da idade em que a criança entra na puberdade) ou no início da puberdade.
A caminhada em Sete Lagoas será no mesmo dia em que se realiza a Campanha Mundial Contra a Pedofilia e todos devem fazer parte dessa luta.
A pedofilia faz parte de um grupo de preferências sexuais chamado Cronofolia. O termo Cronofilia não é muito usado pelos sexologistas e refere-se por atrações sexuais fora da sua faixa de idade.
Segundo o critério daOMS – Organização Mundial de Saúde, de 16 ou 17 anos também podem ser classificados como pedófilos, se eles tiverem uma preferência sexual persistente ou predominante por crianças pré-púberes pelo menos cinco anos mais novas do que eles.
A Criança Abusada
Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética, religiosa e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas.
Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo. A criança que é vítima de abuso prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade.
Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com frequência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família. Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.





