Exames são peças-chave para concluir se houve ou não estupro de menor
Ana Paula Omena 08 Mai de 2013 - 09:06
Faltando dez dias para a conclusão do inquérito policial que investiga o suposto abuso sexual contra um garoto de sete anos, dentro de uma escola particular em Guaxuma, litoral norte de Maceió, a Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente ainda não teve acesso ao laudo conclusivo de conjunção carnal feito pelo Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima. Também não foi entregue à polícia o resultado do exame de DNA feito em uma cueca do menino para identificar vestígios de sêmen.
A denúncia feita pela mãe da criança, Rebeca Calheiros, é de que um funcionário da escola seria o principal suspeito do suposto abuso contra o seu filho.
A diretora da escola denunciada, Geine Carvalho, frisou que continua tranquila quanto à acusação da mãe em desfavor de seu funcionário. “Felipe é uma pessoa muito boa. Os pais [de alunos] estão do lado dele. Infelizmente a honra dele foi afetada e com certeza vai demorar para se restabelecer”, observou.
Ela lamentou o episódio e diz que já providencia a entrada de uma ação na justiça contra a mãe do garoto. Geine mencionou que, embora o funcionário esteja afastado por recomendação do advogado, vive normalmente em companhia da esposa e dos filhos. “Antecipamos as férias dele que era em janeiro que vem. Vai ser difícil voltar a sua autoestima”, declarou a diretora da escola.
O incidente teria sido denunciado à polícia judiciária no dia 17 de abril. Desde então, a polícia, a família e a escola aguardam o desfecho do caso em que o laudo de conjunção carnal e o de DNA seriam peças-chave do inquérito.
A Perícia Oficial de Alagoas informou por meio da assessoria de comunicação que o laudo ainda está com o médico legista, mas não soube dizer o motivo pelo qual ainda não foi encaminhado para a Delegacia.





