ALTA FLORESTA Mantida expulsão de soldados que atropelaram jovem


Gláucio Nogueira, repórter do GD
O comandante-geral da PM, Nerci Adriano Denardi, manteve as expulsões dos 2 policiais militares que se envolveram em atropelamento seguido de morte, no município de Alta Floresta (803 km ao norte da Capital). Ricardo Alves da Silva e Renato Takeo Nishimuta foram excluídos em fevereiro deste ano, após a conclusão da sindicância.
Os policiais, em 17 de dezembro de 2011, trafegavam pela avenida Ariosto da Riva a caminho de uma ocorrência, quando acabaram atingindo a estudante Natália Marina de Carli Canhos, 22. “Ficou constatado que [a morte] teve como causa determinante o excesso de velocidade desenvolvido pelo condutor da viatura”, narra trecho da decisão.
Além disso, os policiais não utilizavam a sirene, equipamento obrigatório para o procedimento de atendimento de ocorrências, mantendo ligado apenas o sinal luminoso. “Realmente houve falha dos sindicados neste ponto, uma vez que em procedimento de atendimento de ocorrência, conforme previsto no Manual do POP supramencionado, deveriam estar com os sinais luminosos (intermitente) e sinais sonoros (sirene) ligados”.
Laudos periciais apontam que no momento em que a viatura atingiu a estudante, que saía de uma casa noturna, a viatura desempenhava velocidade entre 90 e 100 km/h, quando a velocidade máxima permitida no trecho da avenida era de 40 km/h.
No despacho, publicado na edição desta terça-feira (21) do Diário Oficial, o coronel destaca que o fato expôs negativamente a PM, “tendo consequências de desgaste junto à sociedade, além de ser de natureza grave”.
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