Ações marcam o 18 de maio em Feira


Ações marcam o 18 de maio em Feira
A importância da Rede de Atendimento e Proteção de Crianças e Adolescentes foi ressaltada através de ações alusivas ao 18 de maio, em Feira de Santana, durante este sábado, 18. A data é instituída como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil. O Núcleo de Estudos e Pesquisas na Infância e na Adolescência da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e as secretarias de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos; Saúde; e Desenvolvimento Social realizaram atividades educativas no Estacionamento do Paço Municipal Maria Quitéria. Foram entregues panfletos a motoristas e transeuntes e exibidos banners e faixas nas avenidas Getúlio Vargas e Senhor dos Passos. A representante do Núcleo Viva (Vigilância de Violência e Acidentes), e enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde, Risonete Dias, destacou a importância da data.  “É um marco nacional. Quando as pessoas se mobilizam contra a violência sexual infanto-juvenil que hoje acontece de forma silenciosa e atinge muitas crianças e adolescentes. O país neste dia se mobiliza em repúdio a essas pessoas que se utilizam da fragilidade e vulnerabilidade de menores”, salienta. Ela explica que o Núcleo Viva atua desde 2008. “A Secretaria de Saúde implantou em todas as unidades uma fica de notificação de violências domésticas, para que o profissional de saúde se sinta habilitado a identificar, acolher e encaminhar qualquer situação de violência sexual”, aponta Risonete.
18 de Maio
 
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescente foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil, organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. A data foi escolhida pelo fato de que, em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”, nome de uma criança de apenas oito anos, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, prescreveu impune. (Ascom/Prefeitura)

Foto: Divulgação