Processo seletivo avalia inclusão de gênero nas políticas públicas do Mercosul


Profissional terá de avaliar sustentabilidade de projeto do Mercosul, que visa eliminação da discriminação entre mulheres e homens em todas as suas ações

Estão abertas as inscrições para seleção de profissional ou equipe que avaliará o projeto de fortalecimento institucional e da perspectiva de gênero no Mercosul. O objetivo é contribuir para que o bloco econômico incorpore em todas as suas ações os aspectos relacionados à eliminação de discriminação entre mulheres e homens. As inscrições vão até 9 de abril 
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  • Bloco econômico irá incorporar em todas as suas ações políticas de eliminação de discriminação de gênero
A oportunidade de trabalho se destina a profissional ou equipe com experiência na avaliação de programas ou projetos sociais em geral e de gênero em particular; experiência de trabalho na gestão ou assessoria para a implementação de políticas de gênero, tanto a partir da sociedade civil ou do governo; além de conhecimento fluente de português e espanhol.

Será levado em conta se, no currículo enviado, consta formação em nível de pós-graduação em avaliação de projetos; formação em gênero; conhecimento institucional do Mercosul e da Reunião de Ministras e Altas Autoridades da Mulher do Mercosul (RMAAM). Caso seja uma empresa de consultoria ou organismo coletivo, será valorizada a experiência institucional dando relevância à coordenação da equipe que execute a atividade.
Os resultados obtidos deverão ser conhecidos em um prazo máximo de dois meses, que não poderão superar o dia 25 de junho de 2013.

Avaliação
A pessoa ou equipe escolhida deverá analisar a abrangência, sustentabilidade, apropriação, pertinência, relevância, eficácia e eficiência do projeto, que integra o Programa de Cooperação Mercosul-Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid).
O projeto envolve o fortalecimento da Reunião de Ministras e Altas Autoridades do Mercosul (RMAAM); a produção de uma proposta de protocolo regional de detecção, intervenção, resgate e reinserção para mulheres vítimas de tráfico com fins de exploração sexual comercial no Mercosul; a construção do Sistema de Informação em Violência Doméstica baseado em gênero; e a regulamentação do protocolo do Parlamento Mercosul.
Para se candidatar, é necessário enviar uma mensagem para o e-mail llamadosrem@gmail.com, até 9 de abril, contendo, entre outras informações: proposta de trabalho sintética, curriculum vitae de cada pessoa da equipe e carta indicando funções que cumprirão todos os integrantes.
As consultas poderão ser realizadas até 5 de abril de 2013 pelo mesmo e-mail. Serão publicadas no site da RMAAM as consideradas de interesse geral. Para conferir o edital completo, clique aqui.

Desigualdade de gênero
No Brasil, as mulheres são mais da metade da população e já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, ganham menos do que o universo masculino trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Nos últimos anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a distribuição de renda melhorou, mas a desigualdade entre homens e mulheres, ainda é muito significativa.
Embora ao longo das últimas décadas a participação das mulheres no mercado de trabalho tenha deixado, aos poucos, de ser percebida como secundária ou intermitente, esta inserção é ainda marcada por diferenças de gênero e raça, conclui o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na última edição do estudo “Retratos das Desigualdades de Gênero e Raça”, produzido anualmente desde 2004. Isto é, quando se combinam desigualdades, as diferenças ficam ainda mais acentuadas.
Dados sobre a distribuição por setor de atividade apontam uma clara segmentação ocupacional, tanto relacionada ao gênero, quanto à raça. As mulheres – especialmente as negras – estão mais concentradas no setor de serviços sociais (aproximadamente 34% da mão de obra feminina), grupo que abarca serviços de cuidado em sentido amplo (educação, saúde, serviços sociais e domésticos). Já os homens, sobretudo os negros, estão sobrerrepresentados na construção civil. Em 2009, esse setor empregava quase 13% dos homens e menos de 1% das mulheres, indica o estudo do Ipea.







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