A 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, da 2ª Central de Inquéritos (Niterói), denunciou criminalmente o policial militar Alessandro Evangelista Carvalho e sua mulher, Elisabete Costa da Silva Carvalho, por manterem uma casa de prostituição no local conhecido como Edifício da Caixa, no Centro da cidade. A ação penal foi distribuída à 1ª Vara Criminal de Niterói.
De acordo com a Promotoria, as investigações começaram a partir de uma denúncia anônima, que originou a operação realizada no dia 29 de outubro de 2012, na qual Aline Cardoso Mendonça, gerente do local à época, foi presa em flagrante. Depois, Alessandro - que era conhecido como Rodrigo pelas garotas de programa -, e Elisabete foram apontados como os administradores da casa.
No momento da operação, havia garotas de programa e possíveis clientes. Todos foram levados para a 76ª DP (Centro). No local, foram encontrados cartazes, com tabela de preços dos programas; uma máquina de cartão de crédito, que estava registrada em nome de Elisabete; e cadernos de contabilidade, com os nomes das garotas e os respectivos valores dos programas. Cada um deles custava de R$ 40 a R$ 80, dependendo da duração.
Na denúncia, a Promotoria ressalta que todo o prédio da Caixa está em péssimo estado de conservação e oferece risco aos moradores, conforme noticiou A TRIBUNA com exclusividade no início deste ano. O MP já notificou o Crea, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Niterói para que sejam tomadas as providências necessárias.
A Promotoria enviou cópias da denúncia para a Corregedoria-Geral da PM e para a Corregedoria-Geral Unificada, já que o acusado é cabo da PM, lotado no Batalhão de Itaboraí. As penas variam de dois a cinco anos para o crime de manutenção de casa de prostituição e de um a quatro anos, para exploração sexual alheia.
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