O Pedófilo não destrói somente uma criança, mas a toda sua família




PEDOFILIA 

João Batista de Oliveira que é considerado como o
 maior ativista na luta contra a pedofilia em Cuiabá.
A pedofilia é caracterizada pela atração sexual de adultos ou adolescentes de no mínimo 16 anos, que tenham preferência sexual persistente ou predominante por crianças, a relação pode ser homossexual ou heterossexual. 

Só é considerado crime de pedofilia se vítima for menor de 14 anos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, existem mais casos registrados de pedófilos do sexo masculino do que feminino, apesar de que o número de casos envolvendo mulheres cometendo pedofilia tem aumentado bastante nos últimos anos.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Na legislação brasileira não existe um crime rotulado como pedofilia, as conseqüências desse comportamento é que são enquadrados como crime. Tais como:


- Atentado violento ao pudor: Que são as práticas de atos sensuais feitos mediante violência ou grave ameaça; 


- Estupro: Violentar a criança ou adolescente sexualmente; 


- Pornografia Infantil: Produzir, vender, distribuir ou publicar em qualquer meio de comunicação, inclusive na internet, imagens de pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças e pré-adolescentes.

INDICADORES DE ABUSO SEXUAL FISÍCO


- Dificuldade para caminhar ou sentar-se. 
- Lesões, cortes, machucados nos órgãos sexuais. 
- Irritação da área ano-genital. 
- Infecções nas zonas genitais e urinárias.
- Doenças venéreas.
- Presença de esperma. 
- Gravidez. 
- Dificuldades para defecar. 
- Hemorragias pela vagina ou pelo reto. 
- Roupa interior manchada ou rasgada. 
- Hematomas no corpo, especialmente nos genitais. 


INDICADORES COMPORTAMENTAIS DE ABUSO SEXUAL 
- Masturbação excessiva. 
- Conhecimentos e condutas sexuais impróprios para sua idade. 
- Interesse excessivo, ou rejeição total de natureza sexual. 
- Comportamento sedutor. 
- Depressão ou isolamento dos amiguinhos e família. 
- Desordem no apetite (perda, anorexia, bulimia). 
- Regressões, incapacidade para controlar esfíncteres. 
- Problemas com o sono (insônia, medo e pesadelos). 
- Choro contínuo. 
- Excessiva agressividade. 
- Temor ou rejeição a alguma pessoa. 
- Baixo rendimento escolar. 
- Desconfiança de si mesma. 
- Negar-se a ir à escola, delinqüência. 
- Evidência de abusos ou incômodos nos seus desenhos, jogos ou fantasias. 
- Comportamento suicida. 
- Outras mudanças bruscas no seu comportamento. 


O ativista alerta aos pais e educadores que muitas vezes não se notam sinais físicos de abuso sexual na criança, mas se notam nos genitais ou no ânus, que só podem ser reconhecidas por um médico e que mesmo com esses indícios, não se pode dizer que todas as crianças que apresentam essas mudanças no seu físico ou comportamento estejam sofrendo abuso sexual. “Em caso de desconfiança a melhor coisa que os pais tem a fazer é procurar um pediatra e fazer um exame detalhado na criança”, disse João Batista. 


COMO PREVENIR
As famílias e escolas podem e devem ter atitudes preventivas no sentido de evitar os abusos, para muitos é constrangedor falar sobre sexualidade com as crianças. Mas é necessário que a criança tenha um vínculo de confiança com os pais e que eles as oriente a procurá-los para perguntar ou contar algo, sem levar bronca ou ser criticada.

É necessário que os pais orientem as crianças e adolescentes quando alguém começar a assediá-las, que ser afaste e procure um pessoa de sua confiança – pode ser mãe, irmã mais velha, uma avó ou a professora e conte o que aconteceu – não é preconceito aos homens. Existem excelentes pais, tios e avôs, mas a grande maioria dos abusos ocorre por homens.

O maior ativista na luta contra a pedofilia e exploração sexual em Cuiabá alerta aos pais que orientem seus filhos a não aceitar convites, dinheiro ou favor de quem não conhece, ou se conhecer, que não tenha que fazer ‘coisas com o corpo ‘ para ganhar esse dinheiro ou presente também é válido e que eles devem orientar as crianças para não ter vergonha e buscar ajuda de outro adulto, ou até de gritar e correr em situações em que se sinta ameaçada.


“Não deixe os filhos sozinhos em clubes, academias ou em casa de pessoas – principalmente pessoas desacompanhadas. Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias e também estimule que as crianças não fiquem isoladas, mas que elas procurem ficar sempre em grupo, isso também ajuda a evitar o assédio de abusadores”, alerta o ativista.

TRAÇOS DO COMPORTAMENTO DO PEDÓFILO
- Geralmente ele busca atenção e amizades infantis e prefere a companhia de crianças, pode estar no convívio com famílias, mas "é o tio" que cuida da garotada;
- Costuma presentear muito, não mede gastos com crianças, tenta agradá-las e satisfazer seus desejos – tornando-se uma pessoa querida;
- Pode ter dificuldades para se relacionar com adultos ou evitá-los, mas muitas vezes é sedutor, sendo em geral gentil e amável, tornando-se uma pessoa confiável para ficar, buscar na escola, levar passear, ou estar junto das crianças;
- Procura manter em casa decoração, jogos, brinquedos e guloseimas atraentes para crianças e adolescentes;
-Procura agradar em demasia, parecendo aos olhos de amigos e familiares, ou de colegas profissionais "gostar" muito delas, tentando ficar sozinho com as crianças e fotografá-las.


“Existe uma diferença muito grande entre adultos que gostam de crianças, e até dão presentes, e o pedófilo. Adultos que gostam de crianças, não se tornam ´babás´ ou querem estar tão próximos delas”, falou João Batista.


O ativista que há mais de quatro anos está na luta contra a pedofilia alerta que o que mais choca qualquer ser humano de boa índole, são casos que acontecem dentro de casa, com tios, primos e até pais. “Dessa forma, todo cuidado é pouco! Você pode não ver, mas a pedofilia pode estar acontecendo muitas vezes dentro de sua casa, de algum parente próximo ou da própria escola”, finalizou João Batista de Oliveira que é considerado como o maior ativista na luta contra a pedofilia em Cuiabá.


ONDE DENUNCIAR

- Conselhos tutelares;
- Vara da infância e da juventude;
- Delegacias de proteção à criança e ao adolescente
- Sistema Nacional de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil
- Centro de Defesa da Criança e Adolescente 
- Delegacia da Mulher 
- Disque 100