Wanderley Cerqueira não tem moral para isso:“Bloco de Parlamentares Independentes” promete por ordem na Câmara de VG e fiscalizar o Poder Executivo municipal com rigor


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“Bloco Parlamentares Independentes” é formado por oito vereadores e prometem dar muita dor de cabeça ao presidente da Câmara
Inabilidade política e arbitrariedade do presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, peemedebista Waldir Bento – Dr. Waldir – induziu uma cisão entre os parlamentares que compuseram a chapa de oposição que apoiou o social-democrata, Wanderley Cerqueira.
O peemedebista não se atentou que as eleições para Mesa Diretora da Câmara terminou em primeiro de janeiro deste ano - quando foi eleito pelos 13 vereadores. Depois da vitória, Dr. Waldir ao invés de chamar o grupo dos oito parlamentares que votou contra sua chapa - para se unirem e trabalhar projetos em favor de Várzea Grande - preferiu o confronto.

Com isso, os oito vereadores criaram um “Bloco de Parlamentares Independentes” e prometem dar muita dor de cabeça ao presidente da Casa de Leis. O Bloco protocolou na última quinta-feira (17.01), ofício informando à Presidência a formalização do grupo.
Um dos primeiros atos de imaturidade política e arbitrariedade do presidente foi à troca de fechadura dos gabinetes dos ex-vereadores Antonio Cardoso (PSD), que não foi reeleito e do ex-presidente da Casa de leis, médico Domingos Sávio (PR) que não concorreu ao pleito.
Cardoso passou a chave de seu gabinete a Gidenor Anselmo – popular Gordo Goiano (PTB) e Domingos Sávio (PR), que não concorreu à reeleição, deu a chave de seu gabinete a Sumaia Leite (PRB), ambos novatos na Casa.
Ao tomar conhecimento do fato – Dr. Waldir, sem nenhuma comunicação prévia aos novos parlamentares, numa demonstração arbitrária e até de truculência - determinou que trocasse as fechaduras dos dois gabinetes - e o caso foi parar na Polícia. Os dois vereadores registraram Boletim de Ocorrência (BO) contra a atitude do presidente.
Em seguida, o médico privilegiou colegas que o apoiaram para Presidência da Câmara – cedendo, inclusive, um dos gabinetes que havia trocado a fechadura ao social-democrata Pedro Paulo Tolares – o Pedrinho – que votou no peemedebista contrariando a Resolução do Diretório do PSD, que determinava que votasse em Wanderley Cerqueira, colega de partido.
Depois, sem se atentar para legalidade dos atos – não seguiu os trâmites exigidos no Regimento Interno da Casa – quando se trata de prazo para convocação de sessão extraordinária.
Os oito vereadores intitulados “Bloco de Parlamentares Independentes” só foram convocados pela Presidência - menos de oito horas antes da sessão – prazo insuficiente para que analisassem os projetos enviados à Câmara pelo prefeito Walace Guimarães – o que contraria o Regimento da Casa, que determina que sejam comunicados oficialmente os vereadores, 24 horas antes da sessão.  Por conta disso, o Bloco decidiu protocolar um documento ao presidente - expondo os motivos pelos quais não iria participar da sessão.
Ao receber o documento minutos antes do início da sessão, Dr. Waldir, sentiu acuado perante os demais vereadores - e solicitou que os colegas se retirassem do gabinete para que tivesse uma conversa a sós com Wanderley Cerqueira – proposta que não foi aceita pelos demais membros do Bloco Independente.
Um dos que reagiram à solicitação do Dr. Waldir foi o coronel Pery Taborelli (PV). A discussão entre os parlamentares foi acalorada, os oito vereadores se retiraram sem entrar no Plenário - a sessão ocorreu - mas apenas o médico Jazon Baracat, indicado para assumir a Presidência do Instituto de Seguridade Social dos Servidores (Previvag), foi sabatinado, os demais projetos foram lidos e não foram colocados em votação - sob a alegação de falta de quórum.
O “Bloco Parlamentares Independentes” é formado por oito vereadores, Wanderley Cerqueira, Gidenor Anselmo – popular Gordo Goiano (PTB), Hilton Gusmão (PV), Pery Taborelli – popular Coronel Taborelli (PV), Claido Celestino – popular Ferrinho (PRB), Sumaia Leite (PRB), João Madureira (PSC) e Fábio Saad (PTC) e prometem por ordem na Câmara e fiscalizar os atos do Poder Executivo com rigor. Confira documento assinado pelos oito vereadores no final da matéria.
por Edina Araújo/VG Notícias