O Tribunal de Aveiro absolveu dois homens, pai e filho adotivo, que estavam acusados de sete crimes de violação e abuso sexual de uma menor, quando tinha entre 10 e 14 anos, informou fonte judicial.
A vítima, que é filha do arguido mais velho, ausentou-se do país ainda antes do início do julgamento e não foi ouvida por um juiz.
"Não houve declarações para memória futura da menor, que desapareceu. Calculamos que tenha ido para Angola", explicou o juiz-presidente do coletivo que julgou o caso.
Ainda segundo o magistrado, as testemunhas que foram ouvidas em audiência de julgamento fizeram apenas referências "genéricas" com base nas queixas da adolescente.
Os arguidos remeteram-se ao silêncio durante o julgamento, que decorreu à porta fechada, por decisão do coletivo de juízes, devido ao caráter sexual dos crimes.
O pai, de 41 anos, que chegou a estar preso preventivamente, tendo sido libertado em junho do ano passado, estava acusado de dois crimes de abuso sexual de crianças agravados e três de violação, enquanto o filho adotivo, de 19 anos, estava acusado de dois crimes de abuso sexual de crianças.
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