Flávia Borges, repórter do GD
| Chico Ferreira
Walace Guimarães tenta amenizar crise
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Enquanto isso, a população sofre com o descaso do poder público. Embora o prefeito garanta que vai quitar os salários atrasados de servidores de praticamente todos os setores da administração, nos corredores o que se ouve é que a dívida será paga de forma parcelada, quando sobrar recursos nos cofres municipais. Mobilizados por melhores condições de trabalho, os profissionais ainda não receberam o salário de dezembro e o 13º foi pago parcialmente.
O movimento começou no dia 11 de junho, quando os profissionais pararam as atividades para pedir melhores condições de trabalho, aumento salarial e outras demandas, como a reabertura da maternidade. Fechada há dois anos para reforma, as obras da unidade não foram concluídas.
A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Soares, diz que a secretária de Saúde de Várzea Grande, Jaqueline Guimarães, esposa do prefeito, prometeu se reunir com a categoria ainda esta semana. “O salário tem que ser uma prioridade. É um direito de qualquer trabalhador. Não queremos acreditar que um prefeito se negue a pagar o que é direito dos servidores”, afirmou Elza.
Para ela, é necessário que cada um faça a sua parte em prol de melhor qualidade de vida para a população. “O trabalhador tem seus direitos e deveres, assim como a administração pública também tem. Espero que ele (Walace) busque orçamento extra se for preciso, mas que honre o pagamento dos trabalhadores”, ressalta.
Várzea Grande passa por problemas estruturais e financeiros há alguns anos e a perspectiva da população é que a situação não deve ser alterada, ao menos por enquanto. Falta de água, ruas esburacadas, violência em níveis alarmantes, são alguns dos problemas enfrentados diariamente pela sociedade.
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