Os ministros são indicados pelo presidente o país e passam por sabatina no Congresso. Pelo Projeto de Resolução do Senado (PRS) 81/2012, apresentado por Taques, os indicados terão que relatar todos os contatos que tiveram com qualquer agente público que exerça cargo no âmbito da Presidência da República, órgãos envolvidos com a sua escolha ou futura atuação, que tivesse por objetivo sondá-lo acerca de sua opinião em qualquer julgamento, tema ou assunto que possa vir a ser submetido ao Tribunal para o qual foi indicado.
O indicado terá ainda que falar sobre a sua experiência ao longo de todo o processo de escolha, do início ao fim, incluindo as circunstâncias que levaram a sua indicação e as entrevistas de que participou. A intenção é garantir independência na hora do julgamento.
A inspiração para esse projeto vem dos Estados Unidos. Lá, a escolha dos juízes da Suprema Corte é considerada rigorosa. Os indicados pela presidência passam por uma investigação de aspectos de sua vida que possam ter reflexo em sua atuação como membro da Suprema Corte.
Conforme justificou o senador Pedro Taques na apresentação da proposta, o processo de aprovação dos ministros há muito tempo precisa de aperfeiçoamento. Tanto que comissões do Senado já instituíram atos regulamentando o processo.
“A sociedade brasileira, por intermédio do seu Senado Federal, quer saber, por força dos princípios republicanos, quais caminhos – se são tortuosos ou não –, o indicado ao STF e tribunais superiores percorreu para receber a aprovação desta Câmara Alta que tem a responsabilidade constitucional de zelar para que os nossos altos magistrados sejam de reputação ilibada e tenham total independência para exercer a sua elevada função jurisdicional”, justificou o senador.
Fonte: Assessoria Senador Pedro Taques





