A Polícia Civil de Araçatuba investiga suposto caso de abuso sexual envolvendo uma menina de apenas cinco anos de idade. O principal suspeito do crime é o pai da criança, de 24 anos. A denúncia foi feita pela mãe da menina e mulher do acusado, uma dona de casa de 27 anos.
O caso, tipificado como estupro de vulnerável, foi registrado na noite desta sexta-feira (4), no plantão policial da cidade. O crime que será apurado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Segundo declaração da mãe da menina, o caso veio à tona nesta sexta-feira. A própria criança relatou para a mãe que teria feito sexo oral no pai e que ele teria feito o mesmo nela. De acordo com a ocorrência, a menina foi indagada sobre o assunto depois de ter sido flagrada por uma vizinha acariciando as partes íntimas de uma irmã de sete anos.
ADULTOS
Assustada com a atitude da filha, a dona de casa passou a indagar a criança sobre a participação de adultos em atos parecidos. Conforme a mãe, a menina teria afirmado que havia feito carícias parecidas no próprio pai.
Questionada, ele isentou outros adultos que frequentam a casa. Segundo a dona de casa, a menina relatou, com detalhes, as carícias sexuais. Conforme a mulher, a menina teria confirmado a prática de sexo oral e toques nas partes íntimas em várias ocasiões. A última teria ocorrido após o ano novo.
Ao saber da história, a dona de casa chamou a Polícia Militar. O suspeito foi encontrado e toda a família foi levada ao plantão policial. Em conversa com o delegado, o pai da menina negou todas as acusações. Como não havia situação de flagrância, o casal foi liberado após o registro do boletim de ocorrência.
O documento será encaminhado, na próxima segunda-feira, para a DDM. O pai e a mãe da menina serão intimados para prestar depoimento sobre o caso. A criança também será ouvida, com acompanhamento de profissionais da área de psicologia.
O Conselho Tutelar também será informado sobre o registro da ocorrência de estupro de vulnerável. O crime prevê pena de 8 a 15 anos de prisão. Nomes e endereço da família não foram divulgados para preservar a criança e o andamento da investigação policial.
