Gláucio Nogueira, repórter do GD
Maurício Barbant |
Para Riva, a eleição da Mesa Diretora é uma questão interna, da Câmara, e não deve sofrer interferências. “Eu mesmo não interferi. Conversei, sim, com o Emanuel, e passei algumas orientações, da mesma forma que ele me dá algumas sugestões, algo natural em uma família com 2 políticos”.
O deputado explicou que a estratégia de Emanuel foi acertada, uma vez que manteve os vereadores que a exemplo dele apoiaram o petista Lúdio Cabral nas eleições, além de agregar novos nomes. “Conseguimos trazer o PSDB, partido em que tenho muitos amigos, além do Onofre e do Faissal, pessoas que queriam uma renovação”.
A renovação citada por Riva passava pela saída de Júlio Pinheiro (PTB), candidato apoiado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), que na última hora, por conta do desgaste de sua imagem, retirou seu nome da disputa. “Houve um erro neste ponto, porque quando eles mudaram para o Adilson Levante (PSB) o grupo que apoiou Emanuel já estava consolidado”.
Mesmo assim, o presidente da AL não acredita que isso signifique que Mendes enfrentará uma oposição intransigente. “Tenho certeza de que todos querem uma cidade melhor e, no caso dos vereadores, isso não é diferente. Emanuel deverá agora reunir os outros 24 parlamentares para, juntos, construírem um legislativo independente”.
O posicionamento do deputado é o mesmo em relação à disputa ocorrida em Várzea Grande, onde vereadores do PSD não votaram no candidato derrotado Wanderley Cerqueira (PSD), preferindo apoiar Waldir Bento da Costa (PMDB). “Neste caso também não acho que houve uma falta grave, um caso de infidelidade. É uma questão interna e deve ser tratada assim”.
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