Perseguição João Emanuel : "O parlamento serve para isso: falar e ser ouvido", comemora João


João Emanuel preferiu não se gabar da “vitória” e afirmou que a Casa é parceira

Fonte: http://reportermt.com.br/politica/noticia/25235
RepórterMT/AAJ
João EmanuelJoão Emanuel
ANA ADÉLIA JÁCOMO


O presidente da Câmara de Cuiabá João Emanuel (PSD) comemorou na tarde desta quarta-feira (16) a decisão do prefeito Mauro Mendes (PSB) de voltar atrás no projeto que previa o aumento de 25% no IPTU da Capital.

Após travar uma verdadeira “queda de braço” com o Palácio Alencastro, João disse que a decisão de Mendes foi nobre e que irá se reunir esta semana com sua assessoria jurídica para decidirem os rumos do processo que movia contra a prefeitura.

A Câmara ingressou com uma ação para barrar o aumento do imposto. O processo está no Tribunal de Justiça com o desembargador Emanuel Ornelas. “Acredito que o parlamento, assim como toda Cuiabá ficou satisfeita com essa decisão. A atitude é nobre e acredito que vai contar muitos pontos positivos para o prefeito”.

João preferiu não se gabar da “vitória” e afirmou que a Casa é parceira, tanto que já foi criada uma Secretaria de Planejamento, que segundo ele, tem a função de auxiliar a prefeitura. “Não falo em vitória da Câmara. O parlamento serve para isso: falar e ser ouvido”, disse o presidente.

Até a última semana, Mauro insistia que o reajuste de 25% na alíquota do IPTU era necessário para angariar recursos a fim de construir o novo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

Indignados, integrantes da Mesa Diretora da Câmara e de entidades representativas, como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), tentaram em vão convencer o prefeito a mudar de ideia. Segundo o presidente do Legislativo, João Emanuel, a obra é promessa de campanha e não tem relação alguma com a majoração do imposto.

O prefeito só decidiu colocar um ponto final na queda-de-braço diante da iminência da expedição de liminar com efeito suspensivo pelo TJ, que poderia atrasar a distribuição dos carnês se fossem impressos com os 25% de reajuste.