Mauro recebeu um duro golpe logo início de sua gestão. Dois importantes nomes foram aliar-se a seu rival político João Emanuel
ANA ADÉLIA JÁCOMO
O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) foi empossado no início da noite desta terça-feira (1), no Centro de Eventos do Pantanal. Acompanhado da esposa Virgínia Mendes e do ex-prefeito Chico Galindo (PTB), ele afirmou que ainda não analisou um nome para ser o líder do Governo na Câmara de Cuiabá.
Ele anunciou mais quatro secretários. Suelme Evangelista assumiu a Secretaria de Cidades, Professor Elias será responsável pelo Desenvolvimento Econômico, Lamartine Godoy permanece no staff e assumirá a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. O ex-vereador Marcus Fabrício ficou com a pasta de Turismo.
Antes da cerimônia de posse, Mendes afirmou que não se sentiu traído pelo fato de o opositor João Emanuel (PSD) ter sido eleito presidente da Câmara. Para ele, a Casa não irá fazer nenhum tipo de oposição extremista ao seu mandato. Com a vitória, João será o vice-prefeito da Capital, posto que João Malheiros (PR) renunciou ao cargo antes mesmo da posse.
“Questão política é preocupante, mas vou procurar fazer uma gestão técnica. Não terei medo de alguns enfrentamentos e não acredito que alguém será louco de fazer uma oposição burra para prejudicar Cuiabá, porque ninguém vai aceitar”.
Questionado se o fato de recebido um vice a contragosto, fará com ele evite se ausentar da prefeitura, Mendes preferiu manter e discrição ao dizer que somente em questões de extrema necessidade irá deixar o Palácio Alencastro nas mãos de João Emanuel. “Eu gosto muito de trabalhar”.
BARRADO NA CÂMARA
Mauro admitiu que os vereadores não o atenderam durante reunião ocorrida na tarde desta terça-feira na Câmara. “Fui falar com os vereadores do meu partido, mas recebi a informação de que eles não podiam sair para falar. O voto de cada um terá que ser discutido e vai ser tratado no partido, cada um terá que falar os motivos”, disse ele.
Mauro recebeu um duro golpe logo início de sua gestão. Dois importantes nomes foram aliar-se a seu rival político João Emanuel. Onofre Júnior (PSB) e Faissal (PSB) foram em debandada para o lado do PSD.